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sábado, 19 de abril de 2014

Novo Peugeot 408 2015 tem imagens divulgadas na China.

A subsidiária chinesa da Peugeot, a Dongfeng-Peugeot, apresenta no Salão do Automóvel de Beijing - China, uma versão completamente reformulada do sedã médio 408, baseado no novo Peugeot 308lançado no ano passado na Europa.
A porção frontal do carro é basicamente idêntica à do hatch, construída sobre a plataforma PSA EMP2 - modular, mas a partir da coluna central o carro é alterado para a configuração sedan.
O visual geral ficou mais refinado, com sistema de iluminação que acrescenta elementos em LED para uso diurno, uma grade dianteira maior e uma profusão maior de cromados - com o intuito de conferir requinte ao modelo.
A traseira do Peugeot 408 fica com um desenho mais próximo do sedan grande 508. O desenho, porém, é simples, mas com lanternas maiores, com desenho parecido com as do Novo Sentra.
Em termos dimensionais, temos comprimento de 4,50 metros, largura de 1,820 metros e altura de 1,488 metros. A distância entre-eixos é de 2,730 metros - o que suscita a ideia de que o espaço interior será ampliado. As rodas poderão ser de 16 ou 17 polegadas, dependendo da versão, montadas em pneus 215/55 R16 e 215/50 R17, respectivamente.
No que respeita à potência, o Novo Peugeot 408 vendido na China terá uma opção de motor 1.6 THP com 165 cavalos, e também um aspirado 1.8 com 139 cv com torque máximo de 17.2 Kgfm. Transmissão manual de 6 velocidades ou automática também de seis.

fonte:

Novo Golf já conta com piloto automático adaptativo no Brasil.

A Volkswagen do Brasil já obteve a homologação duas importantes tecnologias de assistência para oNovo Golf: ACC - Adaptative Cruise Control, que é o piloto automático adaptativo, e o DLA - Dynamic Light Assist.
Os dois itens foram incorporados aos pacotes Exclusive e Premium do Golf GTI, e no pacote Premium do Golf Highline, o que fez os preços desses opcionais terem se apreciado R$ 500 reais em relação ao cobrado até então.
ACC - Piloto Automático Adaptativo
O ACC é uma evolução dos sistema de piloto automático. Com ele o carro mantém uma distância pré-programada do carro da frente, reduzindo e freando automaticamente caso veículos mais lentos entrem na frente do Golf.
O sistema funciona de 0 a 160 Km/h, de modo que, caso o carro da frente pare, o Golf irá parar o carro totalmente, e só vai andar quando o carro da frente acelerar novamente. Tudo de forma automática, sem intervenção do motorista. Veja o vídeo abaixo.

DLA - Dynamic Light Assist

Este sistema muda o direcionamento do facho dos faróis de acordo com a direção de que o carro está se dirigindo. Dessa forma, ao fazer uma curva, o facho direcional amplia a visibilidade lateral.
Além disso, o DLA também faz a comutação automática de farol alto e baixo, para evitar o ofuscamento do veículo que vem em sentido contrário. Vídeo com detalhes de funcionamento do DLA a seguir.

Conclusão
O ACC e o DLA são duas das tecnologias mais interessantes aplicadas ao novo Golf, permitindo não somente uma melhora no nível de segurança ativo do carro, como também maior conforto ao motorista.

Novo Chevrolet Cruze 2015 é apresentado na China.

A Chevrolet faz a apresentação mundial do Novo Cruze 2015 no Salão do Automóvel de Pequim, mostrando um carro totalmente reformulado interna e externamente, e com nova mecânica.
O Novo Chevrolet Cruze adota motores quatro cilindros turbo-comprimidos 1.4T e 1.5L, associados com transmissão automática DSG de 7 velocidades e dupla embreagem nas versões topo. Configurações de acesso do veículo adotam uma nova unidade de seis marchas manual. O motor 1.4 Turbo oferece 147 cavalos e torque máximo de 23,5 Kgfm.
No que respeita à estética, o Novo Cruze 2015 tem uma grade dianteira maior, faróis com formato mais delgado, sendo que na parte superior temos luzes em LED de iluminação diurna. 
Os faróis de neblina agora ficam em um um nicho com formato trapezoidal com acabamento cromado.
Em termos dimensionais, o novo Cruze tem 4,567 metros de comprimento, 1,786 metros de largura e 1,454 metros de altura. A distância entre-eixos é de 2,662 metros. O peso anunciado é de 1.300 Kg.
Na traseira temos lanternas com linhas mais retas, com uma faixa cromada interligando as duas, acima da placa de registro. 
Na tampa do porta-malas temos um aerofólio insculpido, com a terceira luz de freio embutida.
Entre os itens que estarão disponíveis, temos: luzes diurnas em LED, teto solar elétrico, antena de barbatana de tubarão, faróis de neblina, sensores de estacionamento dianteiros, maçanetas cromadas, frisos cromados.

fonte:

Morre, aos 70 anos, o narrador Luciano do Valle. Luciano do Valle, famoso narrador que estava na Rede Bandeirantes desde 2006, morreu neste sábado, aos 70 anos.

O narrador Luciano do Valle, 70 anos, faleceu neste sábado. Ele passou mal durante uma viagem de avião e ainda não se sabe as causas de sua morte.
Narrador Luciano do Valle morre após passar mal em Uberlândia.
Morre, aos 70 anos, o narrador Luciano do Valle
Luciano do Valle, famoso narrador que estava na Rede Bandeirantes desde 2006, morreu neste sábado, aos 70 anos.
As causas ainda não são conhecidas.
O narrador Luciano do Valle, 70 anos, faleceu neste sábado. Ainda não se sabe a causa da morte. Luciano marcou época na televisão brasileira desde a década de 70 e era o principal narrador da Band, onde teve duas passagens, de 1983 a 2003 e depois de 2006 até os dias de hoje.
Transformou a emissora em Canal do Esporte. Além de se especializar na narração do futebol, foi um dos principais divulgadores dos esportes olímpicos. Narrou boxe, onde lançou Maguila, também foi ícone da geração de prata do vôlei masculino na década de 80. Sua importância foi tão grande que ganhou o apelido de Luciano do Vôlei.
O narrador esportivo Luciano do Valle, de 70 anos, morreu na tarde deste sábado (19) emUberlândia, depois de passar mal e ser internado em um hospital particular da cidade. Ele saiu de São Paulo (SP) e foi socorrido ainda no aeroporto do município mineiro, pelo Corpo de Bombeiros. A morte do narrador foi confirmada pela Band, emissora para a qual ele prestava serviços.
O narrador chegava a Uberlândia para cobrir o jogo entre Atlético-MG e Corinthians, que acontece no domingo (20) no Estádio Parque do Sabiá, pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro (Brasileirão).
Segundo assessoria da Infraero, o apresentador estava no voo da TAM (3244), de Congonhas-Uberlândia acompanhado de um médico. Ele passou mal ainda no avião, que pousou às 14h30 na cidade. A Infraero disponibilizou um desfibrilador e bombeiros do aeroporto, que o conduziu até o hospital.
De acordo com assessoria de imprensa do hospital particular, o narrador deu entrada às 15h10 com parada respiratória e foi direto para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito foi confirmado às 16h15 .
Morreu, neste sábado, um dos principais narradores esportivos do Brasil, Luciano do Valle, de 70 anos. Ainda faltam informações precisas sobre a causa da morte, mas já foi divulgado que ele passou mal enquanto estava em um avião, viajando com a equipe da Rede Bandeirantes, para narrar o jogo entre Atlético-MG e Corinthians, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro.
fonte:

História - Plano de Aula "Joana d'Arc de Luc Besson" e os grandes conflitos da Idade Média.

Introdução
Entre 1337 e 1453, a França duelava com a Inglaterra em seu território em batalhas que ficaram conhecidas como a Guerra dos Cem Anos. Nesse período, mais precisamente em 1412, nascia na Lorena a camponesa Joana d’Arc. Arrebatada por uma intensa religiosidade e por uma determinação inabalável, ela acreditava que libertar a França do jugo inglês era a sua missão divina. Para o professor Juliano Custódio Sobrinho, da Universidade Nove de Julho (Uninove), a questão heroica envolvida na história, o pano de fundo da guerra, os conflitos na Baixa Idade Média e a crise do poder feudal são boas justificativas para usar o filme. 

Objetivo 
Conhecer o modo de vida, as formas de comércio, a organização social e os conflitos da Idade Média. 

Conteúdo 
Idade Média, que vai do século 11 ao 15, e nascimento dos estados nacionais. 

Trechos selecionados 
A tomada de Reims por Joana D’Arc e Carlos VII (1h22m50s a 1h39m35s). Cena em que Carlos é coroado às pressas (1h46m48s a 1h49m03s). Também a decisão de Joana, logo em seguida, de rumar para Paris e continuar sua jornada (1h52m03s a 1h58m27s). 

Atividade 
Compare o filme com iconografias de época, como imagens de castelos na França que foram cenário das batalhas do filme e continuam preservados até os dias de hoje. Com esse material, debata em sala de aula a sociedade medieval, definindo as transformações que ela sofreu culminando em sua decadência e ascensão dos Estados nacionais. Estimule o aluno a fazer as ligações entre os fatos e determinar suas causas. 

Avaliação 
A avaliação pode ser feita por meio de texto ou participação no debate, verificando a capacidade do aluno em associar os eventos e entender os resultados. No caso, o declínio ao final da Idade Média.


professor da Universidade Nove de Julho (Uninove)

Geografia- Ensino Fundamental - Cooperativismo e seus impactos no espaço geográfico.


Aproveite que 2012 é o ano internacional das cooperativas para explicar à turma o que é esse sistema de organização e como ele surgiu

Símbolo internacional do Cooperativismo

Objetivos
- Compreender o que é cooperativismo, cooperativa e cooperado
- Entender quais são os setores da economia em que o cooperativismo se desenvolve
- Conhecer a história do cooperativismo como um sistema de organização econômica alternativo ao capitalismo
- Identificar os impactos provocados pelo cooperativismo na organização sócio-espacial brasileira, em diferentes escala geográficas

Conteúdos
- Capitalismo
- Contradições e alternativas ao capitalismo
- Cooperativismo no Brasil e no mundo
- Organização socioespacial brasileira

Anos
7º e 8º anos

Materiais necessários
- Cópias da reportagem "2012 é o ano internacional das cooperativas" ou projetor de imagens para apresentar o texto aos alunos
- Computadores com acesso à internet 
- Folhas de papel manilha e pincéis atômicos





Desenvolvimento
1ª etapa 
Inicie a aula informando aos estudantes que 2012 é comemorado pela Organização das Nações unidas como o Ano Internacional das Cooperativas. Mostre a imagem do cartaz comemorativo abaixo e faça uma sondagem para saber o que os alunos já sabem a respeito:




Faça perguntas como: o que é cooperativismo? E cooperativa? A quais ideias a imagem nos remete? Alguém sabe citar um exemplo de cooperativa que existe em nossa cidade? 

Anote as respostas dos alunos no quadro e peça que também anotem o que os colegas disserem no caderno. Em seguida, distribua cópias da reportagem "2012 é o ano internacional das cooperativas" (disponível no site do projeto Planeta Sustentável) ou projete o texto e faça uma leitura coletiva com a turma. 

Após a leitura lembre que o tema é tão importante que será ampliado em 2013, Ano Internacional de Cooperação pela Água.

2ª etapa 
Discuta com a turma o que é cooperativismo. Conte que essa é uma forma de organização em que as pessoas se unem para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, culturas e sociais que têm em comum. Essa associação funciona por meio de uma cooperativa, que é uma empresa que pertence a todos os participantes - chamados de cooperados - e que é gerida democraticamente por todos eles. O princípio do cooperativismo está no fato de que todos os associados devem estar unidos de forma solidária. Os cooperados trabalham para transpor os riscos do mercado, arcam de forma igualitária com as despesas de produção e distribuem equitativamente os lucros, fruto do trabalho do grupo.

O cooperativismo nasceu como um sistema alternativo ao capitalismo. Isso porque, no século 19, durante a Revolução Industrial na Inglaterra, um grupo de 28 tecelões se uniu para fundar uma sociedade, em que o objetivo principal não era o lucro, mas produzir mercadorias com preços justos, para combater o desemprego e diminuir as jornadas de trabalho aviltantes importas aos operários, tudo isso de forma autogestionada. Logo essa forma de organização social iria se difundir pela Europa e pela América. 

Use o texto abaixo para explicar os princípios cooperativistas:


O que explicar para a turma?
Os princípios do cooperativismo foram aprovados e incorporados ao Estatuto Social da Cooperativa criada (1844) e reformulados em eventos posteriores. Hoje esse é o documento orientador para cooperativas do mundo todo. Representantes de cooperativas de todo o mundo consubstanciaram em 1995 os princípios básicos do cooperativismo. São eles:

1 - Adesão voluntária e livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação de gênero (sexo), condição social, racial, política e religiosa.

2 - Gestão democrática pelos membros
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação de suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); e as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática.

3 - Participação econômica dos membros
Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a um ou mais dos seguintes objetivos:

a) desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente pela criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível;
b) benefício aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;
c) apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.

4 - Autonomia e independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se estas firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia das cooperativas.

5 - Educação, formação e informação
As cooperativas promovem a educação e a formação de seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam ao público em geral, particularmente aos jovens e aos chamados formadores de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

6 - Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, por meio das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

7 - Interesse pela comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento das suas comunidades por políticas aprovadas pelos membros.

Mostre a imagem do símbolo universal do sistema cooperativista, que aparece no início desse plano. Apresente a explicação dos significados desse símbolo: diga que os pinheiros sobrevivem em terras pouco férteis e são associados à imortalidade e à fecundidade. E as árvores estão envolvidas por um círculo que representa a eternidade.


3ª etapa 
Explique que atualmente no Brasil existem cooperativas que atuam em diferentes setores da Economiae interferem na organização local, regional e até mesmo nacional. Apresente os exemplos abaixo:

- Cooperativa agropecuária: reúne produtores rurais; seus serviços podem ser a compra em comum de insumos, a venda em comum da produção dos cooperados, a prestação de assistência técnica, armazenagem, industrialização, entre outros;
- Cooperativa de consumo: reúne consumidores de bens de uso pessoal e doméstico (supermercado); seus serviços são a compra em comum destes bens;
- Cooperativa de trabalho: reúne trabalhadores; seus serviços consistem em conseguir clientes ou serviço para estes cooperados, fornecer capacitação e treinamento técnico, entre outros;
- Cooperativa de produção: reúne operários de uma fábrica; seus serviços consistem em coordenar o funcionamento da fábrica;
- Cooperativa de crédito: reúne a poupança das pessoas, oferecendo crédito e valorizando as aplicações financeiras dos cooperados. No Brasil, atualmente, elas são fechadas, ou seja, restritas a alguma categoria profissional (produtores rurais) ou trabalhadores de uma empresa;
- Cooperativa educacional: reúne pais de alunos e a escola agrega filhos de cooperados;
- Cooperativa de serviços: reúne pessoas com necessidade de alguns serviços como eletrificação e telefonia rurais, saneamento básico etc;
- Cooperativa de saúde: reúne profissionais ou usuários de saúde. Nesse caso, juntamos num mesmo ramo cooperativas de trabalho (médicos, dentistas, psicólogos) e cooperativas de consumo (consumidores de plano de saúde);
- Cooperativa especial: é uma alternativa de organização para índios e pessoas com alguma deficiência física ou mental, que conservam sua capacidade produtiva. 

Fonte: Cooperativa Pioneira de Eletrificação


4ª etapa 
Após caracterizar o cooperativismo, desenvolva com os alunos a ideia de que esse sistema associativo interfere diretamente na organização do espaço geográfico, desde a escala local até a regional e nacional. Cite como exemplo brasileiro as cooperativas agrícolas que, desde a década de 1970, despontam como as principais agentes de modernização da agricultura . Para que os alunos compreendam melhor esse processo, peça que leiam o artigo Cooperativismo rural, que está disponível na internet. 

Já em nível local, cite como exemplo as cooperativas de catadores ou recicladores de lixo, em diversos centros urbanos brasileiros. A ação desses cooperados têm mudado a paisagem, visto que retira diariamente das ruas toneladas de materiais que iriam para lixões, aterros sanitários ou para dentro de rios e ribeirões.

Finalize a aula, solicitando aos alunos que formem grupos de no máximo cinco componentes. Em seguida, distribua um pincel atômico e folhas de papel manilha para cada grupo e peça que montem a estrutura/esboço do projeto de criação de uma cooperativa. Peça para que reflitam sobre os seguintes itens:

- Qual o tipo de cooperativa?
- Em qual setor da economia poderá atuar?
- Quem poderá ser associado?
- Quais seus principais objetivos?
- O que irá produzir?
- Qual a escala geográfica de atuação? É local, regional ou nacional? 

Peça também que os grupos dêem um nome à cooperativa. Os alunos deverão expor o projeto para toda a sala. Ao final das apresentações, a turma deverá eleger o mais criativo e com maior impacto social e justificar sua escolha. 

Avaliação 
Observe a participação dos alunos e avalie se compreenderam o que é cooperativismo. Os textos e a apresentação deverão mostrar também se identificaram os impactos do cooperativismo na organização da economia, da sociedade e do espaço que ocupamos.

Professor de metodologia do ensino de Geografia e Autor de livros didáticos.

Professor, dê suas opiniões, críticas e sugestões sobre este Plano de Aula:planetasustentavel@abril.com.br

fonte:

Geografia - Ensino Fundamental. Cidadania sustentável e sustentabilidade.


Explique o que realmente é sustentabilidade. E aproveite para propor uma pesquisa sobre cidadania sustentável, com exemplos de iniciativas preocupadas com uma sociedade economicamente viável sem deixar de ser ética

Objetivos 
- Compreender o conceito de sustentabilidade
- Apreender a relação entre sociedade, natureza e Economia

Conteúdos
- Cidadania
- Sustentabilidade

Anos 
7º e 8º anos

Tempo estimado
Três aulas

Materiais necessários 
- Computadores com acesso à internet
- Revistas, jornais e livros para pesquisa




Desenvolvimento
1ª etapa
Para começar, pergunte à turma quem já ouviu a palavra sustentabilidade e o que acham que significa. Anote as respostas na lousa e questione a origem desses significados. 

É possível que os estudantes já tenham ouvido falar de "empresas sustentáveis", que adotam o termo como uma estratégia de marketing para mostrar que se preocupam com o meio ambiente. Talvez já tenham encontrado em algum lugar a expressão "ações sustentáveis", atitudes que estariam de alguma forma, ligadas à preservação da natureza. 

Porém, o termo é mais amplo do que parece e envolve uma nova maneira de viver e de estar na sociedade, tanto para indivíduos quanto para empresas e governos. Ele vem da década de 1970, quando o economista Ignacy Sachs trouxe ao mundo o conceito de "ecodesenvolvimento". Na década seguinte, o norte-americano Lester Brown defendeu a importância de satisfazer às próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das novas gerações. Mas a principal repercussão veio com a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

Na época, vários grupos sociais se pronunciaram a favor de uma nova maneira de conduzir o desenvolvimento das nações, não só para melhorar o desempenho econômico mas também considerando que o planeta tem recursos naturais finitos. Assim, qualquer atividade, seja de uma instituição, seja de uma pessoa, deveria respeitar três pilares: ser economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.

Hoje, os especialistas indicam que não há um modelo único de desenvolvimento, mas que outros aspectos devem ser levados em conta, como o respeito às diversidades culturais, as políticas de longo prazo e a ética. Outro item pode ser acrescentado à lista: a mudança de atitude. Isto significa que cada um deveria implementar mudanças na maneira como vive, criando e reformulando hábitos que permitam uma convivência mais ética, com repercussões na sociedade e no meio ambiente. 

2ª etapa
Divida a sala em grupos. Cada grupo ficará responsável por pesquisar um tema relacionado à cidadania e sustentabilidade. Avise aos estudantes que é fundamental conduzir a pesquisa relacionando com o conceito de sustentabilidade visto anteriormente. Isso significa que eles não poderão esquecer a participação individual e das empresas nas ações pesquisadas, por isso é fundamental propor o que cada um destes sujeitos podem fazer. Veja três sugestões de assuntos que podem ser pesquisados pelos alunos:

- Poluição política: aproveite as eleições para pedir que fotografem abusos contra o patrimônio público na sua cidade. Os alunos poderão notar como são desperdiçados recursos como, por exemplo, papéis para a impressão de panfletos e a madeira utilizada para produzir placas. Além da enorme quantidade de lixo, como "santinhos", dispensado nas ruas ou em lugares impróprios. 

- Cidades sustentáveis: peça uma pesquisa sobre cidades que já adotaram meios sustentáveis para utilização de energia como reutilização do lixo, taxas sobre o lixo ou orientações para preservação do meio ambiente. 

- Participação cidadã pela internet: proponha uma investigação sobre os movimentos que começam na web e defendem causas ou fazem reivindicações, como a campanha para que a presidente Dilma vetasse o novo Código Florestal. Lembre que para o teórico Manuel Castell, as tecnologias de informação e comunicação possibilitaram uma nova forma de organização social, menos hierárquica e centralizada. De forma diferente das mobilizações políticas tradicionais, na era das "redes" são cada vez mais raros os movimentos sociais com lideranças formais. A participação popular seria mais direta e menos sujeita a interesses particulares de indivíduos ou grupos poderosos e estabelecidos. 

3º etapa
Prepare uma aula dedicada a dar mais repertório aos alunos. Acompanhe o andamento das pesquisas e aproveite este momento para ensinar conceitos que ajudarão para um trabalho final com mais conceitos. Aponte os pontos que uma cidade que pretenda ser sustentável deve ter como: planejamento, boa gestão, participação, economia responsável, compromisso com os valores urbanos e cuidado com a natureza. 

No caso do Brasil, onde a população urbana já atinge 85% com chances de aumentar, se não houver um planejamento, o crescimento será desordenado. Na prática, isso significa que provavelmente os problemas tipicamente urbanos aumentarão já que a demanda por recursos naturais será cada vez maior. 

Mostre exemplos de cidades como Copenhagen, na Dinamarca. Com 530 mil habitantes, lá 55% dos moradores trocam seus carros por bicicletas. A cidade dispõe de 340 km de ciclovias para atender essa demanda. Rizhao, cidade chinesa com 2,8 milhões de habitantes, tornou obrigatório o uso de aquecedores solares em todos os prédios da cidade. Lá as luzes dos parques e semáforos são alimentados por energia solar, o que reduziu a emissão de gases poluentes. Um outro exemplo é a cidade de Chicago, nos Estados Unidos e Malmo, na Suécia. Ambas utilizam sistemas de telhados verdes que reduzem inundações.

Levante uma discussão com os alunos perguntando quem eles acham que são os responsáveis por estas ações. É provável que alguns respondam que esta é uma responsabilidade do governo. Pesquise antecipadamente o histórico das obras feitas nessas cidades e observe se o poder público estava articulado com a iniciativa privada ou se algumas associações participaram da construção de ciclovias ou de prédios mais sustentáveis. Este é um bom momento para esclarecer quem nem sempre cabe às autoridades a solução dos problemas e que muitas atitudes sustentáveis podem partir de empresas e cidadãos. 

Traga para a sala os acordos aprovados na Conferência Ambiental Rio+ 20, que aconteceu em junho de 2012. Destaque o não comparecimento da maioria dos líderes dos chamados países desenvolvidos. Uma possível justificativa para esta ausência é a crise econômica europeia que exigiu que seus políticos se voltassem para problemas internos, deixando os maiores gastos com sustentabilidade em segundo plano. 

Enfatize também que na Rio+ 20, não foram discutidos só o meio ambiente. Alguns temas como desenvolvimento, pobreza, produção consumo e exploração de recursos naturais foram apresentados, o que demonstra que o tratamento e a importância que damos à natureza não estão desvinculados da sociedade e da economia. 

4º etapa
Reserve a aula para que os grupos apresentem as pesquisas que fizeram e as formas de participação encontradas. Seu papel neste debate é avaliar a turma e também ampliar os temas pesquisados levantando questionamentos e respondendo eventuais dúvidas. 

Avaliação 
Com as discussões e a pesquisa, observe se os alunos compreenderam o que é sustentabilidade e como este conceito também inclui o comportamento de indivíduos e empresas.


Professor de Geografia da rede privada e da rede pública do Estado de São Paulo

fonte:

Ciências - Ensino Fundamental.O que é um acidente vascular cerebral?

Identifique com os alunos da EJA as razões que explicam o acidente vascular cerebral (AVC). E aproveite para introduzir os conhecimentos sobre o funcionamento da circulação sanguínea

Objetivos
- Definir o significado da expressão "acidente vascular cerebral"
- Aprender a reconhecer a ocorrência de um AVC
- Conhecer procedimentos básicos a adotar em uma situação de AVC

Conteúdos 
- Sistema nervoso
- Circulação sanguínea

Anos
8º e 9º anos - EJA

Tempo estimado 
Cinco aulas

Materiais necessários
- Computadores com acesso à internet 
- Projetor de imagens


Desenvolvimento
1ª etapa
Antes de começar as aulas, você pode procurar algumas informações sobre o acidente vascular cerebral (AVC). Este infográfico, publicado originalmente no site da revista Saúde!, dá alguns esclarecimentos sobre o assunto:



Pergunte aos alunos se já ouviram falar em AVC. Provavelmente alguém conhecerá uma história relacionada a familiares ou amigos que já passaram por essa situação. Peça que esses adultos compartilhem a narrativa. Questione o que o grupo sabe sobre os sintomas e as consequências do AVC, para que as informações sejam complementadas mais tarde. Essa 1ª etapa servirá como um aquecimento para as seguintes.

Depois, assista com os alunos o vídeo que mostra Ricardo Gomes, então técnico do Vasco da Gama, sendo socorrido ao sofrer um AVC durante um jogo de futebol em 2011. Assista o vídeo uma primeira vez sem interrupções. Depois, avise que passará o vídeo novamente, mas que os alunos devem estar atentos a possíveis sintomas que estejam visíveis no vídeo e ao tipo de socorro que foi dado. Provavelmente, neste ponto, os alunos buscarão ver no vídeo características que já apareceram nas histórias contadas na 1ª etapa, como contração da face, tontura e fraqueza; notarão também que Ricardo foi para uma ambulância imediatamente. Peça que os alunos façam no caderno uma lista com os sintomas do AVC que descobriram até agora (ouvindo histórias ou vendo o vídeo). Não se preocupe se a lista parecer incompleta ou incorreta, pois ela será complementada ao longo da atividade.

2ª etapa
Pergunte a turma se conhecem o significado da sigla AVC. Caso não conheçam, peça que anotem e discutam sobre o significado isolado de cada palavra: acidente, vascular e cerebral. As duas últimas palavras referem-se a estruturas do corpo humano, que os alunos devem ter bem claro: cérebro e vasos sanguíneos (que incluem tanto veias como artérias). Discuta onde se localizam essas estruturas, e instigue os estudantes a pensarem sobre a pergunta: existem vasos sanguíneos perto ou dentro do cérebro? O que significa haver um "acidente" com esses vasos? Caso julgue que uma ilustração possa ajudar na sua explicação, você pode procurar na internet usando o seguinte termo de busca: "vascularização do cérebro".

Outra estratégia interessante é comparar o sistema vascular a uma mangueira de jardim. O que acontece quando algo entope a mangueira? E quando a mangueira se rompe? 
Sistematize a discussão, instando os alunos a produzirem, coletivamente, uma definição para a expressão "acidente vascular cerebral". Peça que comparem com a expressão popular "derrame", que tem o mesmo significado.

3ª etapa
Questione os alunos sobre as funções do cérebro. Embora haja várias, explique que vão se concentrar sobre uma delas: o controle dos movimentos. Mostre as funções de cada área do cérebro ou faça um esquema semelhante na lousa. A imagem que ilustra este plano (acima, abaixo da manchete) pode ajudá-lo.

Depois, retome a discussão sobre o AVC: caso um vaso sanguíneo se rompa em cada uma dessas áreas, o que deve acontecer? Por que uma pessoa que sofre AVC pode perder o movimento de braços e pernas, enquanto outra pode perder apenas do rosto? Como explicar que apenas um lado possa ficar paralisado? 

O objetivo da discussão deve ser levar os alunos a perceber que, dependendo do local onde está o vaso sanguíneo danificado, as consequências podem ser diferentes: se a área do cérebro que controla os braços for afetada, a pessoa pode ter problemas no movimento dos braços; se for a área que controla os músculos do rosto, ela pode ter paralisia no rosto; pode haver problemas na fala, e assim por diante.

Como sistematização da discussão, uma sugestão é pedir que os alunos respondam por escrito a seguinte pergunta: por que pessoas diferentes que sofrem AVC podem ter sequelas tão diferentes?

4ª etapa
Peça que os alunos façam uma pesquisa cujo resultado seja a resposta para três perguntas: 

1) Como reconhecer a ocorrência de um AVC?
2) Como proceder nessas situações? 
3) Como evitar o risco de um AVC?

A melhor fonte para uma pesquisa como essa é um médico que se disponha a conversar sobre o assunto na escola. Se isso não for possível, use livros ou a internet. Alternativamente, você pode exibir o vídeo em que um médico fala sobre o assunto e pedir que os alunos extraiam dele as informações. Algumas sugestões: Neste vídeo, o Dr. Dráuzio Varella fala sobre o AVC, apresenta os sintomas e algumas das consequências. Neste outro vídeo, a equipe do Hospital Edmundo Vasconcelos responde dúvidas do público sobre o AVC. Seja qual for a fonte de pesquisa, é importante que os alunos registrem por escrito as informações que obtiverem. 

Avaliação
Exiba para os alunos a reportagem em vídeo que conta o procedimento médico pelo qual passou o técnico Ricardo Gomes após ser socorrido. Discuta com os alunos o que foi feito na cirurgia, verificando se ficou claro que ela foi realizada para drenar o sangue que derramou dos vasos danificados no AVC. Após assisti-lo, os alunos poderão responder às questões:

1) O que aconteceu no cérebro de Ricardo Gomes enquanto ele estava em campo?
2) Qual foi o procedimento de socorro adotado? De acordo com o que estudou, esse procedimento foi correto?
3) Quais seriam as consequências caso Ricardo Gomes não tivesse sido socorrido?

As respostas dessas questões, assim como os registros dos alunos ao longo da sequência didática são bons indicadores para avaliar se eles atingiram os objetivos do plano de aula.


Professor de Ciências do Colégio Santa Cruz em São Paulo (SP) e vencedor do Prêmio Victor Civita em 2012

Ciências - Ensino Fundamental.O papel do colesterol no corpo humano.

Explique à turma o que é o colesterol, qual a diferença entre o bom e o ruim e porque é tão importante para a saúde evitar o consumo excessivo de alimentos gordurosos

Objetivos
- Compreender o papel do colesterol no corpo humano
- Diferenciar os tipos de colesterol
- Identificar os problemas causados pelo colesterol 
- Conhecer os métodos para diminuir as taxas de colesterol no corpo

Conteúdos
- Sistema digestivo
- Sistema endócrino

Anos
Ensino Médio 

Tempo estimado
Quatro aulas 

Anos 
8º e 9º anos 

Materiais necessários
- Canudos de plásticos de diversos diâmetros e espessuras
- Projetor de imagens ou cópias para cada aluno da imagem utilizada na 1º etapa
- Embalagens de alimentos que contenham tabelas nutricionais
- Computadores com acesso à internet ou livros e revistas para as pesquisas dos alunos
- Cópia de um exame de hemograma com dados sobre colesterol

Introdução
Basicamente qualquer ser vivo precisa de três coisas para sobreviver: alimentação, respiração e um hábitat. Quanto ao ambiente e à respiração não podemos fazer muitas alterações já que não conseguimos respirar nem viver em um ambiente aquático. Nossas escolhas se restringem à alimentação. Nisso podemos nos regular. E se conhecemos as funções de cada nutriente e em quais alimentos podemos encontrá-lo, conseguimos ser mais saudáveis.

Aproveite que a preocupação com uma alimentação correta é um tema frequentemente discutido para estimular seus alunos a conhecerem mais sobre o colesterol, um dos conteúdos previstos no eixo Corpo Humano e Saúde. 

Esse assunto pode ser abordado de várias maneiras. As duas mais usuais são em relação à função do colesterol no corpo e as doenças que ele pode provocar quando em excesso. Se você optar por tratar a importância do colesterol, ele pode ser apresentado tanto no sistema digestivo como no sistema endócrino.

No sistema digestivo, o colesterol está envolvido com a ingestão de gorduras, particularmente em alimentos como carnes gordas, leite integral, queijos amarelos, bacon, manteiga e banha. A pele do frango assado está terminantemente proibida!
Caso prefira tratar do sistema endócrino, associe o colesterol com a produção de hormônios sexuais, particularmente progesterona e testosterona. Além disso, ele também participa da produção da aldosterona e cortisol.

Lembre que os grandes temas do colesterol estão associados às doenças que ele pode provocar. Por isso, não deixe de destacar que o colesterol não é prejudicial em si, mas seu excesso é o grande problema. Levar os alunos a identificar os alimentos que prejudicam a saúde é fundamental para que eles façam escolhas corretas! Para entender mais sobre o assunto, acesse o especial sobre colesterol publicado no site da revista Saúde.

Desenvolvimento
1º etapa 
Conte aos estudantes que, como eles já devem ter notado, todos os seres vivos precisam se alimentar e existem várias possibilidades no Reino Animal: herbívoros (que comem vegetais), carnívoros (que comem carne de outros animais), onívoros (que se alimentam de material vegetal e animal), hematófagos (que se alimentam de sangue), frugívoros (que comem frutos) e detritívoros (que se alimentam de restos animais e vegetais). 

A espécie humana se especializou na onivoria. É bem verdade que há pessoas que optam pelo vegetarianismo. De acordo com pesquisa do Ibope , cerca de 8% da população brasileira é vegetariana. Isso significa que uma pequena parcela da população está livre dos problemas que o colesterol pode causar. Mas o que é colesterol? Faça essa pergunta aos alunos e anote no quadro os apontamentos que eles trouxerem. 

Em seguida esclareça que o colesterol é um álcool presente nas membranas celulares e é transportado pelo sangue de todos os animais. É essencial nas células dos mamíferos e o principal esterol sintetizado pelos animais. Além disso, o colesterol participa como molécula estruturante dos hormônios sexuais e, por isso mesmo, ele não pode faltar no nosso corpo. O grande problema é que o excesso do colesterol é altamente prejudicial ao organismo.

Mas nem tudo está perdido: existe o colesterol bom! Nós identificamos as moléculas de colesterol por duas siglas: LDL (lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). Essas proteínas são carregadoras do colesterol na corrente sanguínea para as células que carecem dele. O LDL, em níveis elevados, é prejudicial à saúde por causa do acúmulo de gordura que ocorre nos vasos sanguíneos.

Quando o LDL se acumula dentro dos vasos sanguíneos, o espaço interno diminui dificultando a passagem do sangue. Ao dificultar a passagem do sangue, o coração precisa fazer mais força para vencer essa resistência. Ao contrair com mais força e em maior velocidade, surge outro problema, a pressão alta (hipertensão). A figura mostra um vaso sanguíneo normal sem nenhuma obstrução (cima). O vaso representado na parte de baixo da figura mostra placas de gordura (ateromas) diminuindo o espaço para a passagem de sangue.




Para garantir o fluxo contínuo de sangue, o coração deve garantir uma pressão sanguínea adequada para que ele saia do coração, percorra todo o corpo e volte para o coração para recomeçar o ciclo. Essa manutenção do fluxo sanguíneo é conseguida, pois o coração vai bater mais forte (contratilidade cardíaca) e mais rápido (ritmo do coração). 

O problema é que à medida que o coração trabalha mais, ele se desgasta mais rápido. Ao trabalhar para compensar o aumento da resistência dos vasos sanguíneos, o coração vai demandar uma quantidade grande de oxigênio, uma vez que suas células têm um metabolismo maior. 

Imagine que uma artéria coronária (artérias que irrigam o próprio coração) esteja obstruída pelo colesterol. Essa situação vai dificultar o aporte de oxigênio para uma determinada área cardíaca. Se essa área não receber oxigênio e nutrientes, suas células podem morrer, o que chamamos de infarto. Dependendo da extensão dessa área, o infarto pode ser fatal.

2º etapa 
Peça ao grupo que pesquise quais são os alimentos ricos em colesterol. Se preferir, você pode trazer algumas embalagens de alimentos de casa e sugerir que os estudantes analisem as informações nutricionais. Ao ouvir dos alunos a pesquisa feita, começar uma conversa sobre os hábitos alimentares das pessoas. É importante tomar cuidado com isso, pois é bem provável que haja alunos obesos na classe. Mas de maneira geral, esse tipo de conversa flui normalmente. Para fechar, peça que os estudantes escrevam quais os alimentos que eles mais consomem.

3º etapa 
Utilize canudinhos plásticos (aqueles usados em lanchonetes) de vários diâmetros diferentes e peça que os alunos bebam um pouco de água de um copo. Isso também pode ser feito utilizando dois ou mais canudinhos para beber. Eles vão perceber que quanto maior o diâmetro ou quanto maior a quantidade de canudinhos, menos força eles fazem para sugar a água.

Se for possível trazer canudinhos de espessuras diferentes, dá para aproveitar a aula e discutir a questão da resistência dos vasos sanguíneos. Quando os vasos sanguíneos ficam com ateromas (placas, compostas de lipídeos e tecido fibroso que se formam na parede dos vasos), sua elasticidade diminui muito, forçando o coração a trabalhar mais.

4 º etapa 
Para esta etapa, você pode trazer um exame médico de sangue (hemograma) que tenha a informação dos níveis de colesterol. Normalmente, esses exames trazem a informação dos níveis aceitáveis de colesterol em diferentes faixas etárias. Depois de analisar essas informações, peça uma pesquisa das taxas de colesterol da população. Essa informação não é difícil de conseguir, uma vez que a obesidade tem aumentado na população mundial. 

5º etapa
Reserve esta etapa para que os estudantes compartilhem o que pesquisaram. Anote os pontos mais importantes no quadro e esclareça as dúvidas que surgirem.

Avaliação
Abaixo seguem algumas sugestões de atividades para avaliar se seus alunos atingiram os objetivos elencados no início desta sequência didática:

1. Uma prova dissertativa pedindo para o aluno explicar o que é o colesterol, diferenciar o "bom" e mau" colesterol, identificar em que tipos de alimentos ele é encontrado, explicar as funções do colesterol no corpo humano, explicar as doenças associadas ao excesso de colesterol; 
2. Os alunos podem elaborar uma preparação enfocando os temas apresentados em aula; 
3. Elaboração de panfletos que alertem a população sobre os riscos do colesterol, identificando o "bom" do "mau" colesterol; 
4. Peça que os alunos desenhem os vasos sanguíneos, normal e com ateromas e que expliquem as diferenças e o que é a aterosclerose;
5. Um trabalho em grupo explicando o que deve ser feito para diminuir a quantidade do "mau" colesterol. Perceba que esse assunto não foi abordado nem na introdução, nem no desenvolvimento desta sequência didática. Isso é importante, pois depois de o aluno saber como se adquire as taxas elevadas de colesterol ele pode pesquisar com mais autonomia como prevenir doenças relacionadas.

Biólogo e professor de Ciências dos colégios Renascença e Bialik em São Paulo (SP)

fonte:

Projeto "Pai Canguru" promove abraço entre pais e bebês internados em incubadoras.



Trinta minutos foram suficientes para estreitar o laço entre pai e filha, interrompido por um período de um mês de internação em uma UTI. Thiago de Oliveira e a pequena Ágata Vitória, de apenas 50 dias, não puderam ter contato logo após o parto, mas agora estão recuperando o tempo perdido durante as visitas do projeto Pai Canguru, que funciona no Hospital Estadual Rocha Faria (HERF), em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Enrolados com faixas de atadura, pai e filha desfrutam de alguns minutos, juntinhos, em um contato pele a pele que parece agradar muito a ambos.

O método Canguru foi criado para tornar possível o contato mais próximo entre os pais e o recém-nascido prematuro, promovendo a interação, fortalecendo o desenvolvimento psicoafetivo do bebê e garantindo aos pais a segurança necessária para cuidar e diminuir o sofrimento de seu filho nesta etapa delicada. Quando realizado pelo pai, o método também pode ajudar a transmitir à mãe a certeza de ter ao seu lado um companheiro que vai apoiá-la nesta fase.

“Quando ela foi pra UTI, achei que não íamos ter contato tão cedo. Na transferência pra Unidade Intermediária (UI), me informaram que eu podia participar do Pai Canguru e fiquei feliz. É muito bom ver de perto que ela está evoluindo, que daqui a pouco estará com a gente em casa. A sensação de encostar na pele dela, esse contato é muito legal. Ela fica calminha quando estamos juntos. Acho que está feliz”, afirmou Oliveira. 


O projeto

Para participar do Pai Canguru, os bebês precisam estar em boa condição de saúde, sem uso de oxigênio e punção venosa. Os pais começam ficando com o bebê enrolado durante 15 minutos, podendo ficar mais tempo de acordo com a evolução da criança. É permitida a visita diária, em horários pré-estabelecidos. Os profissionais envolvidos no processo foram treinados para garantir que o método seja exercido com segurança.

“Nossa ideia é oferecer melhor suporte de carinho ao bebê, aumentando o vínculo afetivo entre o pai e a criança. Essa ação já é feita há muito tempo com as mães cujos bebês estão internados nessas unidades, mas com o tempo percebeu-se a necessidade de incluir o pai nesse contexto, fazendo a integração da família inteira. É importante o pai estar junto em todos os momentos. Eles são convidados por nós e temos percebido boa receptividade. Muitos têm receio de infectar a criança, por estarem vindo da rua, mas é importante que o bebê crie anticorpos que serão importantes para viver a realidade futura, fora do hospital”, esclarece a coordenadora da Neonatologia do HERF, Maria Angélica Svaiter.

Ágata Vitória nasceu aos seis meses de gestação, com baixo peso e muita preocupação da família. Hoje, a menina se recupera bem e aguarda os atuais 1,435 kg subirem para 2kg para, enfim, ter alta hospitalar.

“Quando a minha mulher passou mal, eu vim trazê-la no hospital e nunca imaginei que a minha filha já ia nascer. Quando colocaram ela na maca e vi que ia parir fiquei muito assustado. A neném foi direto pra UTI e eu vinha visitá-la, ficava só olhando. Agora eu posso tocá-la, fazer carinho. Quem fica com inveja é minha mulher, que viu as fotos da gente juntos e ainda não ficou com ela dessa maneira”, brinca Thiago.

Crédito das imagens: Mauricio Bazílio

fonte:

Estudo sobre as causas das enchentes - Geografia e Ciências. Ensino Fundamental.

Proponha que os alunos analisem as enchentes em diferentes capitais do país. A partir dessa atividade, mostre à turma as principais causas desse fenômeno



(a) Escoamento restrito à calha principal do rio; (b) Início do extravasamento da calha; (c), (d), (e) Extravasamento da calha inunda a planície; (f) Após passagem da cheia, acréscimo do volume armazenado na planície em relação à situação inicial.
Fonte PAZ, A. R. ; COLLISCHONN, W. ; TUCCI, C. E. M. Simulação Hidrológica de Rios com Grandes Planícies de Inundação. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 15, p. 31-43, 2010.

Objetivos
- Compreender que as enchentes são um fenômeno natural
- Entender as causas das enchentes em centros urbanos

Conteúdos
- Planícies de inundação
- Enchentes urbanas

Anos
6º, 7º e 8º anos

Tempo estimado
Três aulas

Materiais necessários 
- Imagens do mapa do Brasil com a média da precipitação pluviométrica nas quatro estações do ano (disponíveis neste link )
- Vídeo "Folhacóptero Mostra Como Ocorrem Enchentes em São Paulo", disponível aqui

Desenvolvimento 
1ª etapa
Pergunte aos alunos qual é a época do ano em que o Brasil mais sofre com as enchentes. Como o país tem proporção continental, dependendo da região que se está analisando, as enchentes podem ser mais frequentes em épocas diferentes do ano. Em algumas regiões, a precipitação é maior no verão e em outras no outono. Caso esse fato não apareça na discussão, questione os estudantes sobre que área eles estão considerando para fazer seus comentários e pergunte como é a situação em outras. 

2ª etapa
Forme grupos de quatro alunos e apresente as imagens do mapa do Brasil com a média da precipitação pluviométrica nas quatro estações do ano. Solicite que os grupos observem as diferenças na quantidade de chuva entre as regiões do Brasil e entre as estações do ano. Peça que eles escolham algumas capitais e registrem em qual estação do ano a precipitação pluviométrica é maior ali. É conveniente escolher pelo menos duas capitais de cada região e registrar os dados em forma de tabela. 

Exemplo:

Caminhe entre os grupos e chame a atenção dos alunos para as diferenças dos valores por época do ano e região. Em algumas, as estações do ano em que mais chove são bem definidas. No entanto, na Região Sul, os valores de precipitação não diferem muito de uma estação para outra. E, por essa razão, é difícil afirmar em qual estação do ano mais chove. 

3ª etapa
Após debater em qual estação do ano mais chove em cada capital, pergunte aos grupos se nessas estações do ano essas localidades sofrem com as enchentes. Como a maioria das cidades brasileiras enfrenta esse problema, certamente os grupos irão dizer que sim. Nesse ponto, é importante levantar com eles as causas das enchentes. Para isso, é preciso garantir que todos compreendam o que é planície de inundação. Sendo assim, apresente a imagem que está no topo desta sequência didática. Ela mostra uma enchente natural em uma planície de inundação.

Explique para a turma que as enchentes são fenômenos naturais, registrados pela história desde a antiguidade, e sempre foram percebidas como de grande importância. As cheias do Rio Nilo foram fundamentais para o florescimento da civilização egípcia antiga. O mesmo ocorreu na Mesopotâmia, com as cheias dos rios Tigre e Eufrates: o húmus trazido pelas águas para as planícies mais baixas tornou a região conhecida como "crescente fértil". As áreas que sofrem inundações naturais são chamadas de planícies alagáveis. O Pantanal é a maior planície alagável do mundo, com uma imensa biodiversidade que depende da alternância dos períodos de seca e cheia.

Em seguida, apresente o vídeo Folhacóptero Mostra Como Ocorrem Enchentes em São Paulo e faça questionamentos que direcionem o olhar dos grupos para as mudanças que ocorreram na cidade de São Paulo depois da urbanização: 

• O que ocorreu com a planície de inundação dos rios Tietê e Tamanduateí? 
• Como é a maior parte do solo na cidade, impermeável ou permeável? 
• Para onde escorre a água da chuva das partes mais altas da cidade? 

Todos esses questionamentos ajudam os alunos a perceber que nos centros urbanos as enchentes revelam, na maioria das vezes, a falta de planejamento das nossas cidades. Cada vez que se constrói às margens de um rio, há invasão da planície de inundação. Além disso, o solo de ruas pavimentadas fica impermeável. Os bueiros e os dutos subterrâneos, construídos para escoar a água das chuvas, podem entupir pela grande quantidade de lixo. A impermeabilização dos solos e a canalização dos córregos acabam gerando outro problema: a cada chuva chega aos rios muito mais água do que normalmente ocorreria se o solo estivesse descoberto. Essa água, que supera em muito a capacidade de vazão dos rios, acaba transbordando para as planícies de inundação e alcançando níveis mais altos do que atingia originalmente. Assim, a tendência é que, nas grandes cidades, as regiões sujeitas a enchentes extrapolem a área da planície de inundação original.

Avaliação
Peça que os grupos produzam um texto informativo e desenhos com descrições sobre as diferenças entre uma enchente natural e uma enchente num centro urbano. 

Com base nesse material, verifique se os alunos compreenderam que as enchentes são um fenômeno natural e que nos centros urbanos elas sempre aconteceram e, nas atuais condições estruturais, sempre acontecerão, pois durante o desenvolvimento das cidades não se levou em consideração a planície de inundação dos rios.


formador de professores da Abramundo