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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Caminhar reduz risco de derrame em mulheres



Exercícios contra o derrame

Mulheres que caminham pelo menos duas horas por semana ou que costumam andar rapidamente (5 km/h ou mais) têm risco significativamente menor de desenvolver um acidente vascular cerebral (AVC) - popularmente conhecido como derrame - do que as que não costumam praticar atividade física.

A afirmação é de um estudo feito nos Estados Unidos e que será publicado em breve na revista Stroke, da American Heart Association. De acordo com a pesquisa, os riscos foram menores para AVC em geral e em suas formas isquêmica e hemorrágica.

Caminhar para longe do AVC

As mulheres que caminharam em passos acelerados apresentaram risco 37% menor de qualquer tipo de AVC. As que andaram mais de duas horas por semana tiveram risco 30% menor, ambas em comparação com mulheres sedentárias.

No caso de AVC hemorrágico, os riscos foram 68% menor para as que caminharam vigorosamente e 57% menor para as que andaram pelo menos duas horas por semana.

"A atividade física é um comportamento importante para a prevenção de AVC. Trata-se de um hábito essencial para promover a saúde e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Caminhar é apenas uma forma de atividade física", disse Jacob Sattelmair, da Faculdade de Saúde Pública Harvard, principal autor do estudo.

"Embora a relação exata entre diversos tipos de atividade física e diferentes subtipos de acidente vascular cerebral permaneça desconhecida, os resultados desse estudo específico indicam que caminhar, em particular, está associado com o menor risco de AVC", afirmou o pesquisador.

Exercícios para mulheres

Os autores do estudo acompanharam 39.315 mulheres, com idade média de 54 anos, que participaram de um levantamento nacional sobre saúde feminina. A cada dois ou três anos, as participantes descreveram as atividades físicas conduzidas em horas de lazer no ano anterior.

As atividades envolviam caminhar, correr, andar de bicicleta, fazer exercícios aeróbicos e praticar esportes. Atividades ocupacionais, domésticas ou comportamentos sedentários não foram considerados.

Os ritmos de caminhada foram divididos em nenhum, casual (cerca de 3,2 km/h), normal (4,6 km/h), acelerado (6,2 km/h) e muito acelerado (acima de 6,4 km/h). Nos quase 12 anos em que foram acompanhadas, 579 mulheres tiveram um AVC (473 isquêmicos, 102 hemorrágicos e quatro não identificados).

Acidente vascular cerebral

"O acidente vascular cerebral é a terceira principal causa de morte nos Estados Unidos e uma das principais causas de incapacidade. Por conta disso, é muito importante identificar fatores capazes de modificar riscos", disse Sattelmair.

Segundo o pesquisador, os resultados não se estendem aos homens. "A relação entre caminhar e menor risco de AVC ainda é inconsistente entre homens", disse.

Fonte: Diário da Saúde - Agência Fapesp

Dance pela vida



Há muito tempo, dançar deixou de ser visto apenas como um prazer, e especialistas já comprovam a sua utilidade no tratamento de doenças físicas e psíquicas

"Dance, dance, caso contrário estaremos perdidos", já dizia a bailarina e coreógrafa alemã Pina Bausch, que de uma forma revolucionária procurava mostrar a relação entre movimento e emoções. 
Hoje, várias técnicas que buscam expressar o interior e as emoções por intermédio do corpo já são reconhecidas como terapêuticas - além de agradar como um exercício completo. Fugindo dos estilos tradicionais mais conhecidos e extremamente regrados, como o balé clássico e o jazz, existe um mundo de novas danças e técnicas que combinam os benefícios da atividade física com os conhecimentos da medicina.

Dentre os proveitos físicos que essa atividade oferece para quem a pratica com frequência estão a redução de peso, melhor resposta do organismo à insulina - no caso dos diabéticos -, reeducação postural, diminuição do colesterol ruim (LDL) e aumento nos níveis do bom (HDL), redução da pressão arterial de hipertensos leves, melhor condicionamento físico e respiratório.

Outro atributo é a diminuição da quantidade de glicose no sangue, que ajuda na prevenção do diabetes. "Como a dança combina o benefício aeróbico ao entretenimento, além do relaxamento proveniente do lazer, ela diminui a adrenalina que causa o estresse e problemas cardíacos", afirma Marcelo Cantarelli, diretor da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHC) e da clínica Angiocardio (SP).

Já as melhoras psíquicas podem se manifestar pela diminuição da timidez, aprimoramento do convívio social, reconstrução de uma autoimagem que antes era distorcida e também da autoestima. Além disso, pode ser recomendada para auxiliar no tratamento de doenças mais graves - como a síndrome do pânico e a depressão - ou o medo de se expor perante as situações cotidianas.

Como a dança não envolve a fala em sua essência, a pessoa procura outras formas de se comunicar por meio do corpo e, nesse processo, ela pode encontrar o alívio para os seus transtornos. "Por meio dos movimentos, o sujeito entra em contato com aspectos que são bloqueados dentro dele, como nos casos de timidez e autoimagem depreciada", explica a psicanalista Blenda de Oliveira, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Para usufruir de tudo isso, existem diferentes técnicas e métodos para que o aluno encontre a que mais lhe agrada.

Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física é importante fazer um checkup completo da saúde, principalmente do coração

Cuidado com o coração

Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física é importante fazer um check-up completo da saúde, principalmente do coração. Durante os exercícios, os músculos e órgãos vão trabalhar mais, então, precisam ter uma melhor irrigação sanguínea. Para suprir essa demanda, o sangue tem que circular mais rápido pelo organismo. "Nesse momento, a pressão arterial máxima sobe e a mínima desce. Se a pessoa tiver algum problema cardíaco desconhecido, e não tratado, pode ter uma complicação como derrame ou infarto", explica Marcelo Cantarelli.

Ainda existem os casos de morte súbita, onde é comum o sujeito não conhecer a existência de um problema no coração que provocava a arritmia, por exemplo, e acaba colocando a vida em risco durante a prática de qualquer esporte.

Apesar de afetar diretamente o funcionamento do coração, pacientes com pressão alta já detectada devem também praticar atividades físicas. Segundo Cantarelli, desde que as controlem com um médico, não há problema algum. Ele pode recomendar fazer um mapa da pressão arterial durante todo o dia, inclusive durante a prática dos exercícios, para ter um melhor diagnóstico e ajustar a medicação. "Com o tempo, eles podem até passar a ingerir menos remédios para a hipertensão", completa o cardiologista.

Dance para se encontrar

Pessoas com depressão, ou que buscam o autoconhecimento em geral, podem encontrar muitas respostas nos próprios movimentos, pois a dança permite a expressão daquilo que se sente. Retratar com corpo o que o professor está falando, ou tocar nos outros integrantes enquanto realizam os passos, são alguns dos métodos que as diferentes técnicas utilizam. Além disso, "a dança, por ser aeróbica, produz endorfinas que interferem bastante no humor, na disposição, e no sono", esclarece a psicanalista Blenda.

Na biodanza, técnica idealizada pelo psicólogo argentino Rolando Toro, o som é fundamental. Para reproduzir as diversas mudanças de lugares, pessoas e comportamentos diante da sociedade, as músicas também vão se alterando no decorrer da aula. "Por meio da música e do movimento humano, ativam-se alguns processos que ajudam na regulação global, diminuindo o estresse", afirma Maria Angelina Pereira, diretora e coordenadora da Escola Paulista de Biodanza (SP). Ela explica que, nessa técnica, o corpo se comunica pelo olhar, sorriso e toque. O intuito é resgatar uma atitude da vida mais serena e reabilitar a digestão e respiração, a partir do momento que se deixa a tensão.

Todos podem praticar a biodanza, e mesmo quem tem alguma patologia que afete a mobilidade pode se beneficiar dessa metodologia. Segundo a especialista, a prática potencializa o que a pessoa tem de bom, e não as doenças.

Dança na inclusão de pessoas com deficiência

Usando passos inspirados no balé clássico e métodos específicos da fisioterapia, Lavinia Teixeira, fisioterapeuta neurofuncional e professora da Academia Sergipana de Ballet, desenvolveu uma prática que ajuda jovens com déficits cognitivos. Ela utiliza o ritmo predeterminado pela música para fazer com que os seus alunos/ pacientes sincronizem os próprios movimentos corporais. Isso estimula neles um sentido lógico para que o esforço executado se transforme na ação desejada.

Essa técnica tem como objetivo a redução de contraturas e deformidades, melhor mobilidade, ganho de força muscular e controle motor, resultando numa maior qualidade de vida para o indivíduo. "Apesar de observar os benefícios da dança no desenvolvimento e aprimoramento neuromotor, o bem-estar que ela proporciona é o fator primordial nos resultados alcançados", explica Lavinia. Deficiências motoras, sensoriais, cognitivas, ou o conjunto delas, podem ser trabalhadas com a Terapêutica Alternativa Lavinia Teixeira (TALT).

Com aulas individuais e em grupo, a socialização também é estimulada nessa atividade. "Além do prazer que a música induz aos movimentos sincronizados a ela, o reforço positivo vindo da plateia potencializa os efeitos neuromotores, psicoafetivos e sociais", finaliza a fisioterapeuta.

Várias técnicas que buscam expressar as emoções por intermédio do corpo já são reconhecidas como terapêuticas - além de agradar como um exercício completo

Dança de salão

Englobando diversos ritmos, a dança de salão é um ótimo exercício. Dentre os benefícios para a saúde estão a melhora da coordenação motora e das relações sociais. Algumas escolas oferecem cursos especiais para crianças e idosos, que trazem resultados mais específicos. As crianças melhoram a coordenação, concentração e relacionamento com os demais, devido ao contato físico. Já a terceira idade apresenta fortalecimento ósseo e muscular e ativação cerebral.

Para quem não gosta de musculação, é uma ótima forma para se exercitar e ajudar também no tratamento da depressão. Com relação a risco de lesões, "se a escola tem o piso adequado e o aluno está com o sapato recomendado, é mais difícil que ele se machuque", tranquiliza Renato Mota. Assim, com o alongamento e local adequado, o joelho não se sobrecarrega, o que evita lesões.

"Cada um tem um instinto, temos que escutálo, pois ele nos ajuda a sobreviver", afirma Maria Angelina, explicando a necessidade de saber ouvir o próprio corpo para se obter uma melhor qualidade de vida.

Já no caso da dançaterapia, a música não é essencial, pois, nesse método, os alunos podem fazer o próprio som. "Ela é voltada para o encontro da pessoa com o próprio eu, onde se entende melhor e o grupo também", explica Renato Mota, arte-terapeuta, professor de dança de salão e diretor do Studio Renato Mota (SP). Levando em consideração que quem consegue ter um maior controle sobre o seu corpo e suas emoções vive melhor, ele afirma que o intuito é fazer com que os participantes levem a técnica aprendida para o seu cotidiano.

Do ponto de vista emocional, as coreografias mais soltas têm o objetivo de relaxar o corpo, e isso pode ajudar, segundo exemplifica Blenda. "Felizmente as conquistas emocionais não são como os músculos que, quando você para um exercício, ele retrocede; esses ganhos continuam com a pessoa", observa a psicanalista.

Bom para a memória

A necessidade de decorar passos e sequências, ou apenas o fato de fazer um tipo diferente de movimento com o corpo, faz com que o cérebro também se comporte de outra forma. "Quando se experimenta algo novo, uma habilidade nova, ou até mesmo resgatase um antigo hábito, o cérebro é obrigado a fazer novas configurações que acabam colocando mais uma de suas áreas em ação", ensina a especialista Blenda.

Misturando exercícios do balé clássico, pilates e ioga, os alunos da turma de Power Spirit da bailarina Betina Guelmann (RJ) treinam a memória, lateralidade, ritmo e noção de espaço mediante os movimentos repetidos. A dança de salão, que normalmente oferece aulas específicas para determinadas faixas etárias, também é uma boa opção para quem quer manter o cérebro e o corpo em forma.

A biodanza é dividida em cinco linhas: vitalidade, sexualidade, criatividade, afetividade e transcendência

Melhore o convívio social

A capacidade de criar vínculos com outras pessoas, ampliar as amizades e "dançar conforme a música" nas circunstâncias da vida cotidiana é muito trabalhada na biodança. Nesse modelo, o conjunto de movimentos é visto como um sistema de integração humana, renovação orgânica e reeducação afetiva. "A biodanza é dividida em cinco linhas: vitalidade, sexualidade, criatividade, afetividade e transcendência", afirma a especialista Maria Angelina. Tendo essas linhas como pilares, os movimentos inspirados na fluidez do tai chi chuan podem ser realizados sozinhos, em duplas ou trios, e em unidade com todo o grupo.

Na dançaterapia, o convívio social também é trabalhado através de movimentos de livre expressão. O uso de jogos corporais é indicado, pois eles promovem a desinibição, além do contato com o outro e com o grupo. Essa estratégia inclui também o professor que, comandando as atividades, estimula os alunos a "encenar" conflitos da própria vida. com a participação de todos ou apenas para eles mesmos. Trata-se da chamada coreografia induzida. O corpo e a mente agradecem.

Fonte: Revista Viva Saúde - por Jéssie Panegassi ¦ foto Danilo Tanaka

Exercícios físicos diminuem consumo de remédios



Hábito de exercitar

Mulheres acima dos 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, em uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (USP).

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Programa de Saúde da Família

Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.
"Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pelaAmerican Heart Association e pelo American College of Sports Medicine", conta Silva.

Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. "Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos", disse.

Exercícios e remédios

As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

"Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento", disse a orientadora.

Caminhada para longe dos remédios

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. "Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina", comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. "A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares", disse.
Exercícios para mulheres

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. "Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina", disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. "A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física", sugeriu.

Fonte: Diário da Saúde - Fabio Reynol - Agência Fapesp

Acompanhe a vida virtual do seu filho, ensine-o e proteja-o!



Em um tempo muito distante da Internet, as mães já aconselhavam os filhos: ‘não fale com estranhos’. Pois hoje em dia, quando muitas crianças já aprendem a navegar pela web antes mesmo de brincar de bola, o velho conselho anda cada vez mais em alta – inclusive para a vida virtual!
Mas, vamos com calma. O mundo online não representa necessariamente um perigo e pode ser muitíssimo proveitoso para as crianças. É preciso, porém, que os pais estejam atentos e acompanhem os passos dos filhos também na rede.

Veja só, o Comitê Gestor da Internet (CGI) divulgou os resultados da pesquisa TIC Crianças 2010, que avalia o uso de tecnologias da informação e comunicação por este público. Cerca de 25% das crianças que acessam a internet no Brasil já sentiram medo ou perigo no ambiente online. O estudo entrevistou 2.516 pessoas em todo o Brasil, fazendo perguntas diretas a internautas com idades entre 5 e 9 anos e também para seus pais.

A pesquisa aponta que 12% das crianças declararam já ter conhecido alguém pela internet e 6% foram alvos de piadas ou brincadeiras. Boa parte dos pequenos também utiliza a rede sem acompanhamento dos pais ou outro responsável (40%). As mães normalmente são as que mais acompanham seus filhos (35%).

“As pesquisas demonstram que a maioria dos pais não controla o tempo que seus filhos passam diante do computador e também que em muitos lares os computadores estão justamente no quarto das crianças e os pais não fazem ideia do que está ocorrendo com elas na web. É preciso que os pais pesquisem periodicamente a Internet buscando o nome de seus filhos e de si próprios para saber o que aparece, para ver como está a “reputação digital da família”, diz a Dra. Patricia Peck Pinheiro, especialista em Direito Digital, sócia do PPP Advogados e idealizadora do Movimento Criança Mais Segura na Internet.

“Deve haver uma mudança de comportamento da sociedade em geral, em decorrência do avanço tecnológico. Os pais não devem proibir o uso das novas tecnologias, mas sim, orientar e ensinar seus filhos a usá-las com responsabilidade, ela ressalta.

- A partir de quantos anos as crianças brasileiras já começam a se interessar pela internet?
Dra. Patricia – Os meios digitais atraem crianças de todas as idades. Há crianças de 1 ano usando celular com tecnologia touch com a maior tranquilidade. De acordo com um levantamento feito pela Nielsen, internautas de 2 a 11 anos ampliaram o tempo que passam online em 63% nos últimos 5 anos. Estão em busca de vídeos, jogos com personagens, desenhos e, claro, o bate-papo com os amigos, seja por comunicador instantâneo ou rede social.

- Quais os perigos com os quais as crianças podem se deparar na internet?
Dra. Patricia – As crianças sofrem experiências negativas que vão desde o fato de acessarem ou receberem imagens violentas ou que contenham conteúdos de nudez, baixam vírus ao fazerem downloads de conteúdos de sites não confiáveis e pelo fato de acreditarem em praticamente tudo que vêem ou recebem pela Internet, adicionam desconhecidos em comunicadores instantâneos e redes sociais, abrindo a porta para a prática de crimes como a pedofilia e todo tipo de golpes virtuais. As crianças têm sofrido também como vítimas do cyberbullying, que é a ofensa virtual, com impacto psicológico e social, praticada através de blogs, portais de relacionamentos, comunicadores instantâneos, mensagens de texto enviadas pelo celular, entre outras.

- Quais medidas devem ser adotadas no caso de um golpe ou crime virtual envolvendo crianças?
Dra. Patricia – Ao primeiro sinal de um problema digital, os pais devem:
- Conversar com o filho e procurar saber todos os detalhes do ocorrido;
- Comunicar a escola se o incidente aconteceu nas dependências da instituição de ensino;
- Guardar todas as provas eletrônicas;
- Registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima;
- Fazer denúncia através do canal de contato do site;
- Notificar extrajudicialmente caso haja necessidade de remoção de conteúdo e;
- Procurar um advogado especializado.
- Como os pais devem proceder para controlar e proteger os filhos na internet?

Dra. Patricia – Algumas dicas são:

• Dar assistência no uso das ferramentas tecnológicas (ensinar sobre as regras do jogo, ética e leis em vigor);

• Criar perfis no computador quando usado por mais de um integrante da família para saber quem está fazendo o que (e isso apoia também dar maior liberdade a quem tem mais maturidade e idade);
• Frequentar a vida digital dos filhos (falar com eles pelo comunicador instantâneo, visitar eles no Blog e Comunidades que participam);

• Orientar sobre excesso de exposição (especialmente para que evitem publicar fotos mais íntimas e de situações da família que possam gerar riscos até de segurança, ex: atrair sequestro, assalto, outros);

• Ensinar velhos conselhos que se aplicam ao mundo digital: não falar com estranhos na web, não pegar carona em qualquer comunidade, não cobiçar e copiar o conteúdo do próximo, não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem com você, só usar fotos autorizadas pela pessoa fotografada e “diga-me com quem navegas que te direi quem és”.

Fonte: Revista Mães & Filhos

Adapte a leitura para evitar a vista cansada



Ler no ônibus ou no computador não necessariamente prejudica a visão

Diante da falta de tempo, é comum a leitura ocorrer em lugares inusitados, como no ônibus, na cama e em ambientes escuros. Mas será que esses hábitos de leitura podem prejudicar a vista? Segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli do Hospital Santa Catarina, na verdade, quanto mais lemos, melhor. "Quem lê muito tem uma capacidade visual melhor e lê mais rápido", conta. "Com o uso do computador, há pessoas que se tornam muito ágeis e desenvolvem habilidade visual muito grande, já que associam habilidade visual com motora." Desbanque os mitos a seguir e fique atento a alguns cuidados. 

Ler no ônibus faz mal? 

Há quem acredite que esse hábito pode causar até mesmo descolamento de retina, mas não é verdade. "O problema na retina é relacionado a traumas e independe de hábitos relacionados à leitura", explica o oftalmologista Omar Assae, do Hospital CEMA. Um baque muito grande, por exemplo, é o que pode causar o descolamento, que é mais comum em pessoas com alto grau de miopia ou com diabetes. 

O que a leitura no ônibus pode causar é incômodo e mal-estar, pois o balanço do veículo provoca uma confusão no sistema vestibular do cérebro, responsável pelo equilíbrio. 

Leitura no escuro é prejudicial? 

Ler em locais com pouca luminosidade está longe de piorar doenças como miopia, hipermetropia, astigmatismo etc., tampouco "forçar a vista". O que pode acontecer, segundo Osmar Assae, é a fadiga, ou seja, sensação de cansaço dos olhos, já que é preciso força-los mais para enxergar. 

"O que se recomenda é apenas não permanecer muito tempo com o foco de visão em um mesmo objeto próximo, já que isso causa dor de cabeça e sensação de baixa visão", aconselha o oftalmologista. "O ideal é fazer pequenas pausas durante a leitura." 

Tablets deixam a vista cansada? 

Ler em tablets (como iPad) também não pode ser considerado um mau hábito, pelo contrário: o oftalmologista Osmar Assae vê esses gadgets como aliados da boa leitura, já que a função "zoom" permite aumentar as letras, o que confere melhor visualização, além da possibilidade de ajustar a iluminação ao seu conforto.

É importante lembrar, apenas, de fazer pequenas pausas, já que o esforço repetitivo para visualizar imagens em curta e média distância causa o ressecamento da vista. Uma pessoa pisca os olhos, em média, 20 vezes por minuto, enquanto em frente ao eletrônico pisca apenas de seis a sete vezes. 

Leitura na praia é permitida? 

A luz da praia exige mais cuidados. Essa luminosidade excessiva, segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli, pode gerar degenerações na retina, . Por isso, a leitura exige óculos escuros ou, pelo menos, um boné para proteger os olhos da luz intensa. 

Crianças precisam de cuidados ao ler? 

Para os pequenos, ficar muito próximo ao livro (ou da televisão, computador etc.) pode levar ao desenvolvimento de miopia, que se acentua conforme o hábito perdura. "Isso faz com que o olho tenha um crescimento maior do que deveria ter pelo fato dela ler muito de perto", esclarece Wagner Ghirelli. Mas esse risco só vale para crianças. Em adultos, ler com o livro muito perto pode causar, no máximo, desconforto. 

Para uma boa leitura 

Mais do que se preocupar com boatos, é preciso prestar atenção em pequenas atitudes que, com certeza, garantirão maior conforto durante a leitura: 

- Independente de ser livro, tablet etc., o objeto deve ficar a, aproximadamente, 40 cm de distância dos olhos, com luminosidade adequada (determinada pela sensação de conforto ao ler); 

- O objeto de leitura deve ficar sempre abaixo dos olhos, nada de deitar na cama e colocar o livro acima deles; 

- A iluminação é importante aliada de leitura e não pode incomodar a visão, seja pela falta ou pelo excesso. Embora o conforto seja relativo, Osmar Assae recomenda uma lâmpada de 60w, que deve fornecer iluminação suficiente. 

Fonte: Minha Vida-UOL - Por Ana Paula de Araujo

Invista nesses sete alimentos amigos da visão



Peixes e frutas previnem problemas e impedem sua evolução

Você provavelmente já deve ter ouvido sua mãe ou avó dizer que você deveria consumir determinado alimento pelo fato de ele "fazer bem para a visão". Talvez tenha sido apenas uma estratégia para fazê-lo comer, mas, no fundo, elas estão certas. Há diversos alimentos amigos da saúde ocular que combatem problemas como o glaucoma e a degeneração macular. Segundo a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, a falta de certos nutrientes na alimentação pode afetar algumas funções do corpo, incluindo a capacidade de enxergar. Por isso, no Dia Mundial da Visão, inclua sete alimentos no seu cardápio para beneficiar os olhos.

Peixes
Fontes de ácidos graxos ômega 3 e das vitaminas A, B, D e E, peixes como sardinha, bacalhau, salmão e atum são ótimos estimulantes da boa circulação sanguínea, explica a nutricionista Paula Castilho, da Sabor Integral Consultoria em Nutrição. Por isso, ingerindo esses alimentos, todas as estruturas oculares - especialmente a retina - receberão bastante oxigênio, essencial para a saúde dos olhos. "Outro benefício é o combate aos radiais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce", conta a profissional.

Frutas, legumes e verduras
"Frutas, verduras e legumes de pigmentação amarela e verde costumam ser fontes ricas de carotenoides, substâncias que previnem a deterioração da mácula, ponto responsável por nos permitir enxergar cores", aponta Paula. Esse nutriente pode ser encontrado em alimentos como laranja, maçã, mamão papaya, cenoura, tangerina, brócolis e couve.

Ovos
Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition revelou que consumir de dois a quatro ovos por dia durante cinco semanas reduz o risco de degeneração macular em idosos. Segundo Daniela Cyrulin, os resultados refletem a ação das substâncias foto-oxidantes, como a luteína e a zeaxantina, presentes na gema do ovo. Antes de apostar nesse alimento, entretanto, fique atento aos níveis de colesterol no seu sangue.

Alho e cebola
O alho e a cebola são ricas fontes de cálcio, fósforo e vitaminas B e C, aponta a nutricionista Daniela. Assim, ambos possuem ação antimicrobiana (contra micróbios) e antiviral. Eles agem como dilatadores dos vasos sanguíneos, diminuindo a pressão arteriale prevenindo contra o glaucoma, uma vez que a pressão intraocular é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Mirtilos, amoras e cerejas
Essas três frutinhas, assim como o morango, a framboesa e outras diversas frutas vermelhas e roxas são bons exemplos de alimentos antioxidantes, que combatem os radicais livres e são fontes de vitamina C e de flavonóides, aponta Paula Castilho. "Assim, seus benefícios vão desde a prevenção contra a perda de visão e contra a degeneração macular até a redução dos riscos de desenvolver doenças, como o câncer de próstata", conta a nutricionista.

Óleo de linhaça
Um problema comum em pessoas de idade avançada é o olho seco, cujos principais sintomas são sensação de ardência, coceira e sensibilidade à luz. Para combater esse mal, muitos tratamentos já incluem o consumo de óleo de linhaça, fonte de vitamina E e dos ácidos graxos ômega 3, ômega 6 e ômega 9. O alimento também é efetivo contra a hipertensão e a queda do sistema imunológico.

Azeite virgem
"Alimento rico em ômega 3, o azeite virgem é considerado um grande aliado na prevenção contra a degeneração macular, lesão que pode levar à perda irreversível da visão", afirma a nutricionista Daniela. A constatação foi feita por meio de um estudo publicado na revista científica Archives of Ophtalmology que recomendou a ingestão de 100 ml de azeite por semana. Segundo a pesquisa, mesmo aqueles que já apresentavam a doença tiveram redução ou estabilização de sua evolução.

FONTE: Minha Vida-UOL - POR LAURA TAVARES

Nível moderado ou alto de estresse leva a maior taxa de mortalidade



Risco é até 50% maior entre homens que se estressam por longos períodos

Estudo realizado pela Oregon State University (EUA) e publicado no Journal of Aging Research concluiu que homens que experimentam eventos estressantes de nível moderado ou alto por anos a fio têm taxa de mortalidade 50% maior. 

Para chegar à conclusão, os estudiosos usaram os arquivos de um estudo que conta com quase mil homens de classe média, com boa saúde e que trabalham. Eles foram acompanhados durante 18 anos - de 1985 a 2003. 

O grupo classificado como de baixo estresse contou com homens que sofreram dois ou menos grandes episódios de estresse, em comparação à média de três episódios para o grupo moderado e até seis para o grupo que sofria alta pressão. Os episódios responsáveis pela tensão eram ocorrências que podem permear pessoas de meia-idade ou mais velhas, como morte da esposa e ter que colocar os pais em asilos. 

Uma das descobertas mais surpreendentes do estudo foi de que o risco de mortalidade do grupo de estresse moderado é semelhante ao grupo elevado, que é de 50% a mais daqueles que se estressam pouco. 

Como proteção desse efeito negativo do estresse, os pesquisadores destacaram a boa saúde e o hábito de beber moderadamente - sem excessos. Nos resultados da pesquisa, pessoas que tinham esses fatores tinham uma expectativa de vida maior que os demais. 

Combata o estresse com medidas simples 

Nada mais simples que um abraço para reduzir a tensão. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer. 

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica. 

Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada. 

Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas. 

Fonte: Minha Vida-UOL

Sete hábitos que fazem você parecer mais velho



Não usar filtro solar e fumar acelera o aparecimento de rugas

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda fazer com que a aparência não corresponda à verdadeira idade. Por isso, o Minha Vida conversou com três especialistas para distinguir os principais hábitos que fazem alguém se parecer mais velho do que realmente é.

Expor-se ao sol sem proteção
"O sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce da pele", afirma a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho. Segundo a especialista, ele é extremamente saudável, mas a exposição inadequada causa a degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer.

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a profissional.

Praticar muito ou pouco exercício
Extremos são sempre perigosos e isso acontece até em relação à prática de exercícios físicos. "O sedentarismo promove o envelhecimento físico e até mental da pessoa, pois afeta a oxigenação do cérebro e dificulta o recebimento de nutrientes e a eliminação de toxinas", afirma o nutrólogo Wilson Rondó, especializado em medicina ortomolecular. Oovertraining, por sua vez, leva a um aumento excessivo de oxigênio no organismo, que causa a oxidação das células, favorecendo o envelhecimento.

Beber pouca água
A água é essencial para o funcionamento do corpo como um todo. Ela é utilizada em processos metabólicos, na transpiração e até na respiração. Sua falta acarreta problemas em todo o organismo e isso fica mais do que evidente no maior órgão do corpo humano: a pele. "Ela precisa ser hidratada por dentro e por fora. É por meio da água que as camadas internas receberão nutrientes e eliminarão as toxinas acumuladas", explica a dermatologista Cristiane Dal Magro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Os resultados são ainda melhores se o consumo de água estiver aliado a um bomhidratante. "Pessoas com pele oleosa ou que apresentaram reações alérgicas a algum produto, entretanto, devem procurar um dermatologista para realizar tratamentos específicos", lembra a profissional.

Estar sempre estressado
"A tensão é inevitável em alguns momentos, mas estar constantemente estressado pode ser considerado o principal fator do envelhecimento precoce para o organismo em geral", aponta o especialista Wilson Rondó. Segundo ele, quem cultiva um estilo de vida como esse também costuma ter hábitos de vida poucos saudáveis - alimentação desregrada e rotina sedentária. Saber conciliar tarefas é um desafio atualmente, mas é essencial para a saúde e para impedir o envelhecimento precoce.

Consumir muito açúcar
Segundo o nutrólogo Wilson Rondó, a ingestão exagerada de açúcar promove um processo oxidativo no organismo chamado glicação, que é altamente degenerativo e, portanto, envelhecedor. "Outro problema é o fato de esse alimento alterar a sensibilidade à insulina, ligada diretamente a doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e demência", aponta.

O que nem todo mundo sabe é que o açúcar mais agressivo é a frutose, e não o refinado. Mas, calma, nada de sair cortando as frutas da sua dieta. O grande problema, na verdade, são os alimentos industrializados, que contêm grande quantidade desse composto. Segundo o profissional, o ideal é consumir no máximo 15 gramas de frutose diariamente, mas a média ingerida pelas pessoas costuma ser 100 vezes maior que isso.

Fumar
A maioria das pessoas pensa que os males do cigarro - que são muitos - resumem-se às substâncias nele presentes. Entretanto, de acordo com a dermatologista Cristiane Dal Magro, o próprio ato de fumar causa rugas. "A projeção feita com os lábios para aspirar e a contração dos olhos na hora de soprar a fumaça estimulam demais os músculos dessas regiões, formando linhas de expressão", esclarece. Além disso, pessoas que fumam cronicamente costumam ter a pele mais grossa e amarelada, devido à impregnação das substâncias da fumaça.

Cortar gorduras da dieta
"A falta de ajuda profissional na busca pelo corpo perfeito gerou um medo exagerado em relação ao consumo de gorduras, mas, na verdade, elas são fundamentais à saúde", alerta Wilson Rondó. Segundo ele, o problema é não consumir os melhores tipos de gorduras e acertar na quantidade. É importante priorizar aquelas que trazem mais benefícios ao corpo, presentes em alimentos como: óleo de coco, manteiga, óleo de oliva e carne de boi criado em pasto.

Já as chamadas gorduras transgênicas, encontradas na margarina, em pães, salgadinhos e frituras, impedem a troca correta de nutrientes entre as células, desregulam os hormônios e afetam todas as reações metabólicas. Essas, sim, devem ser banidas, já que provocam a oxidação das membranas celulares que levam ao envelhecimento precoce, evidenciado pelo aparecimento de doenças degenerativas, rugas e cansaço crônico. Não é à toa que ela já é proibida em algumas cidades, como Nova York e Seatle, nos Estados Unidos.

FONTE: Minha Vida-UOL - POR LAURA TAVARES

Use os alimentos para melhorar seu humor



Seu prato dita o seu estado de espírito. Embora a ciência desconheça as causas da depressão, já se sabe que a dieta é fundamental para a saúde mental e para o bem-estar.

A explicação é simples. A estabilidade do humor é determinada pela produção, liberação e captação de neurotransmissores. "Essa produção depende de substratos da dieta", diz o psiquiatra Alexandre de Azevedo, do Hospital das Clínicas de SP.

Um dos nutrientes essenciais é o triptofano, aminoácido fundamental para a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao humor. Vitaminas, minerais e gorduras boas (ômega 3) ajudam sua ação. E todas essas substâncias vêm da comida.

A ação dos alimentos no cérebro é tanta que não há muita diferença entre remédio e comida, para o neurocientista Gary L. Wenk, autor de "Your Brain On Food" (como sua mente é influenciada pela comida). "Já usamos comida como medicamento ao beber café ou comer chocolate", disse ele à Folha.

Há os alimentos com ação rápida no humor (café, açúcar e álcool), os que levam dias ou semanas (aminoácidos e minerais) e os de ação lenta (como os antioxidantes), explica Wenk, que é pesquisador da Universidade Estadual Ohio (EUA).

ÚLTIMAS DESCOBERTAS

Um estudo publicado na semana passada no "Journal of Psychopharmacology" avaliou o efeito do ômega 3 em pacientes que se recuperavam de depressão.

O trabalho, feito pela Universidade Leiden, na Holanda, acompanhou 71 pessoas, que receberam suplementação de ômega 3 ou placebo por quatro semanas. Os que tomaram ômega 3 relataram melhoras no processo de tomada de decisão e do estado de tensão.

"O ômega 3 mantém a função de estruturas cerebrais", diz Sandra Lopes de Souza, pesquisadora em neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco.

Outro nutriente popular em pesquisas é o ácido fólico (vitamina B9). "Anormalidades no metabolismo dessa substância estão ligadas a depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia", afirma a neurocientista brasileira Patrícia de Souza Brocardo, pesquisadora da Universidade de Victoria, no Canadá.

Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. "Em um mês o paciente já melhora muito."

Claro, comer coisas boas, só, não adianta. É preciso excluir as ruins e fazer o intestino funcionar bem, para absorver vitaminas e minerais.

"A falha na absorção pode prejudicar o processo", explica Sandra Souza.

Gorduras e carboidratos em excesso causam "efeito rebote". "As gorduras saturadas dificultam a digestão e 'roubam' energia", diz a nutricionista Daniela Jobst.

Já carboidratos refinados (açúcar, macarrão, pão branco) dão um pico de energia seguido por queda brusca.

"É melhor comer carboidratos integrais, que fornecem energia por mais tempo", diz a nutricionista Paula Gandin, da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.

PRAZER

Apesar das listas de alimentos do humor e dos cardápios da alegria, os nutrientes não devem ser vistos isoladamente, segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio.

Para ela, o prazer ao comer também ajuda a elevar o astral. "Não comemos só o nutriente. O alimento não tem só o lado funcional, tem o lado social e psicológico."

Segundo a nutricionista, não adianta comer iogurte se o cardápio não incluir algo prazeroso para você.

"Comer é fonte de prazer e sociabilização. Se perco isso, ou porque não tenho tempo ou porque estou de dieta, perco algo vital."

Fonte: Folha.com – por JULIANA VINES

Como evitar varizes



O que são varizes?
As varizes são veias dilatadas em consequência de insuficiência circulatória.
É comum o aparecimento das varizes a partir do final da adolescência e nas mulheres surgem com frequência durante a gravidez. A causa principal de varizes é a prisão de ventre e com isso vem a má circulação do sangue porque ele (o sangue) fica sujo.

Os principais sintomas são:
• Veias nodosas e salientes na superfície das pernas;
• A perna torna-se cansativa e existem câimbras frequentes;
• Dores, principalmente ao levantar;
• Edema dos tornozelos.

O que devem fazer as pessoas com varizes 
Dicas de cuidados para eliminar (ou evitar) as varizes:
• Adotar a alimentação mais vegetal;
• Usar bastante limão, pois afina o sangue;
• Aplicar todas as noites com perseverança a cataplasma de barro sobre as varizes até desaparecerem;
• Sempre que possível, andar a pé, em vez de utilizar os meios de transportes;
• Movimentar periodicamente os músculos da barriga da perna se tiver de permanecer longos períodos em pé;
• Levantar e andar frequentemente. Caso tenham um trabalho sedentário, devem exercitar os músculos da barriga da perna periodicamente;
• Sempre que possível, deitar e elevar as pernas acima do nível do coração;
• Usar meias de descanso, especialmente durante a gravidez.

O que não devem fazer as pessoas com varizes:
• Manter imóveis na mesma posição – de pé ou sentadas – por muito tempo;
• Engordar.

Fonte: MulheresDicas no Facebook

Mãe, TV e sexo têm resultados diferentes para jovens


Síndrome de Pink Floyd?

A relação de um adolescente com sua mãe pode protegê-lo dos efeitos negativos que a televisão tem sobre suas atitudes sexuais?

Isso depende do sexo do adolescente, segundo um novo estudo realizado por Laura Vandenbosch e Steven Eggermont, da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica.

Para as meninas, um bom relacionamento com a mãe é um fator protetor.

Para os meninos, no entanto, um forte apego à mãe aumenta a probabilidade de que eles vão ter atitudes sexuais estereotipadas, como retratado na televisão.

Para eles, parece que a música Mother, de Pink Floyd, tem um sentido bem real.

Mãe, TV e sexo

Pesquisas têm mostrado que as mães de adolescentes socializam seus filhos para a responsabilidade sexual e para suas atitudes sexuais mais importantes.

Vandenbosch e Eggermont queriam ver se o apego materno pode amortecer o efeito negativo dos estereótipos mostrados pela televisão sobre as atitudes sexuais dos adolescentes e, mais especificamente, se o apego materno tem o mesmo efeito para meninos e meninas.

Como previsto, quanto mais assistem televisão, mais os meninos assumem uma atitude sexual "recreacional" e concordam com os estereótipos relacionados às necessidades e à dominância dos machos.

Mas, quando as influências de assistir TV e do apego maternal foram combinados, o apego materno tem um efeito diferente sobre a relação entre ver televisão e as atitudes sexuais de meninos e meninas.

Amortecedor e acelerador

Por um lado, o apego à mãe funciona como um amortecedor contra os efeitos da televisão entre as meninas.

As garotas mais firmemente ligadas às suas mães parecem ser menos suscetíveis à influência negativa da televisão em atitudes como ver o sexo como recreação e às atitudes perante a obsessão sexual masculina.

Por outro lado, os meninos com forte ligação com suas mães são mais suscetíveis à influência negativa da televisão sobre essas mesmas atitudes - para eles, sexo é recreação e eles são machos, no sentido mais estereotipado do termo.

Ou seja, o efeito do apego às mães sobre os meninos e as meninas são exatamente opostos em relação aos estereótipos sexuais aprendidos na TV.

Fonte: Diário da Saúde

Idosos usam seus cérebros com mais eficiência do que jovens



Teorias científicas e crenças populares sugerem que nosso cérebro se deteriora com a idade, tornando-se menos capaz de tomar decisões fundamentadas. Mas, na verdade, a velhice pode ser sinônimo de sabedoria.

Cientistas provaram que as pessoas com mais de 55 anos usam seus cérebros com muito mais eficiência do que as pessoas mais jovens.

Pesquisadores do Canadá descobriram que anos de experiência de vida faz com que cérebros mais velhos sejam tão eficazes quando se trata de tomada de decisão quanto o de seus colegas mais jovens.

As pessoas mais velhas se incomodam menos com cometer um erro, e usam seus cérebros de forma mais seletiva do que as mentes mais jovens, apenas envolvendo certas partes no momento preciso em que são necessárias.

Os cientistas do Instituto de Geriatria da Universidade de Montreal estudaram 24 jovens com idades entre 18 e 35 anos, ao lado de um grupo de 10 idosos com idades entre 55 a 75 anos.
Os participantes completaram uma série de tarefas cada vez mais difíceis, enquanto os pesquisadores monitoravam sua atividade cerebral.

Os resultados de exames de neuroimagem mostraram que os cérebros jovens e idosos reagiam de maneira muito diferente quando ouviam que tinha cometido um erro em um exercício.

Enquanto os jogadores mais jovens instantaneamente ativavam diversas áreas de seus cérebros, os participantes mais velhos “lutavam” contra o erro e mantinham as partes relevantes do seu cérebro dormentes até a próxima tarefa.

O autor do estudo, Oury Monchi, disse que o experimento foi uma prova de que a sabedoria vem com a idade. “Quando se trata de determinadas tarefas, os cérebros de adultos mais velhos podem ter o mesmo desempenho que os de mais jovens”, acrescentou.

Ele disse que as descobertas se assemelham ao conto da lebre e da tartaruga, a fábula em que o concorrente mais lento, mas mais cauteloso, ganha a corrida. “Já se sabia que o envelhecimento não é necessariamente associado a uma perda significativa na função cognitiva. Quanto mais velho, mais experiência tem o cérebro, que sabe que nada se ganha com pressa”, argumentou Monchi.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/idosos-usam-seus-cerebros-com-mais-eficiencia-do-que-jovens/ - Por Natasha Romanzoti

O que nossas bocas dizem sobre nós?


Algumas vezes, um palestrante ou uma pessoa que vai falar na frente de muitas outras parece tranquila. Mas, quando realmente vai falar, é um desastre. Uma palavra errada ou uma simples gaguejada faz com que os mais atentos percebam que por dentro a pessoa está pelo menos com um pingo de nervosismo. 

O que sai de nossa boca mostra não só como estamos nos sentindo, mas também quem somos. Quando falamos, tendemos a pensar nas palavras que queremos transmitir às pessoas, mas inevitavelmente damos informações sobre como somos, como queremos parecer ser, nossas origens, aspirações, emoções, idade e saúde.

Em um evento dedicado a bocas chamado “Get mouthy”, em Londres, a neurologista Sophie Scott apresentou experiências que fez com ressonâncias magnéticas. No estudo, a maior parte de atores e cantores analisados tinha um atributo específico: uma grande cabeça. Amy Winehouse, por exemplo, tinha um rosto enorme. Pessoas com essa característica têm mais espaço para gerar sons mais precisos a partir da boca.

Mas a maneira como falamos não tem relação apenas com o tamanho de nossa cabeça ou a estrutura de nosso cérebro – as pressões culturais moldam nossa maneira de nos comunicar. Em vários países do Oriente, por exemplo, as mulheres tendem a falar mais baixo, enquanto em países em que as mulheres têm que competir com homens no trabalho, elas falam em um tom mais alto.

Tentamos adaptar a nossa fala a grupos específicos para sermos aceitos. Pistas orais, como um sotaque específico, podem fazer com que pessoas determinem quem faz parte, ou não, de um determinado grupo.

E quando falamos em boca e em comportamento social, logo vem à mente algo que adoramos fazer com nossos lábios: beijar. O beijo é algo fascinante. Afinal, essa é uma prática anti-higiênica, mas é difícil encontrar quem não goste de trocar saliva com outra pessoa.

A boca é um elemento rico de nosso corpo para a ciência. Além de ter diversos conteúdos que podemos tratar sobre ela, é algo divertido de analisar. Algumas pessoas conseguem cantar maravilhosamente, outras imitam sons de animais com perfeição. A boca é muito além do que vemos no espelho, e revela mais sobre nós do que podemos imaginar. 

Fonte: [NewScientist] - Por Stephanie D’Ornelas

Jovens do mundo todo estão fazendo mais sexo desprotegido



Segundo um novo estudo, por todo mundo, os jovens estão fazendo mais sexo desprotegido e sabendo menos sobre as opções de contracepção eficazes.

Um estudo preparado para o Dia Mundial da Contracepção (DMC) informou que o número de jovens tendo relações sexuais sem proteção com um novo parceiro aumentou 111% na França, 39% nos EUA e 19% na Grã-Bretanha nos últimos três anos.

“Não importa onde você esteja no mundo, existem barreiras que impedem os adolescentes de receber informações confiáveis sobre sexo e contracepção, que é provavelmente o motivo de mitos e equívocos permanecerem tão difundidos ainda hoje”, disse um membro da força-tarefa do DMC, Denise Keller.

“Quando os jovens têm acesso a informações e serviços de contracepção, eles podem fazer escolhas que afetam cada aspecto de suas vidas, e é por isso que é tão importante que as informações precisas e imparciais estejam facilmente disponíveis para os jovens”, completou.

A pesquisa, encomendada pela empresa farmacêutica Bayer e endossada por 11 organizações não governamentais, questionou mais de 6.000 jovens em 26 países, incluindo Chile, Polônia e China, sobre as suas atitudes em relação ao sexo e contracepção.

Na Europa, apenas metade dos entrevistados disse receber educação sexual na escola, em comparação com três quartos de toda a América Latina, Ásia Pacífica e EUA. Muitos entrevistados também disseram que sentiam vergonha de perguntar a um profissional de saúde sobre contracepção.

“O que os jovens estão nos dizendo é que eles não estão recebendo educação sexual suficiente, ou o tipo errado de informações sobre sexo e sexualidade”, afirmou Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Paternidade Planejada.

Mais de um terço dos entrevistados no Egito acreditam que tomar banho depois das relações sexuais evita a gravidez, e mais de um quarto das pessoas na Tailândia e na Índia acreditam que ter relações sexuais durante a menstruação é uma forma eficaz de contracepção.

No entanto, Woodside diz que o fato de que muitos jovens se envolvem em relações sexuais desprotegidas e a prevalência de mitos prejudiciais não deve vir como uma surpresa.

“Os resultados mostram que muitos jovens ou não têm bom conhecimento sobre saúde sexual, ou não se sentem com poder suficiente para pedir a contracepção, ou não aprenderam as habilidades para negociar o uso de contraceptivos com seus parceiros para se proteger de gravidezes indesejadas ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”, disse ela.

“Mas como os jovens podem tomar decisões que são direitos deles e para protegê-los de gravidezes indesejadas e das DSTs, se nós não os capacitarmos a adquirir as habilidades que eles precisam para fazer essas escolhas?”, argumentou.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/jovens-do-mundo-todo-estao-fazendo-mais-sexo-desprotegido/ - Por Natasha Romanzoti

Como controlar a vontade de comer doces?



Sabe aquela vontade incontrolável de comer doces? Quase todo mundo já passou por essa experiência, mas, quando ela é muito frequente, pode caracterizar um vício, chamado cientificamente de craving. Geralmente, o problema é motivado por mudanças hormonais e alimentares, e atinge, em sua maioria, mulheres.

Segundo a nutricionista funcional Luciana Harfenist, as “dietas da moda”, as muito restritivas e com baixa contagem de calorias afetam a produção de vários neuroreguladores, provocando a vontade de comer doce. Outros fatores como a deficiência em vitaminas, dieta rica em alimentos de alto índice glicêmico e jejum prolongado também desregulam o controle da ansiedade e podem desencadear o desejo.

O tratamento do problema consiste em uma reprogramação alimentar; avaliação da dieta, dos níveis de serotonina e dos nutrientes em baixa; reposição através de suplementos individualizados e, em muitos casos, acompanhamento psicológico.

Confira dicas para controlar a vontade de comer doces:

• Comer de três em três horas, pois ficar em jejum prolongado pode desregular a área do controle da saciedade no cérebro;
• Beber dois litros de água por dia;
• Praticar exercícios regularmente;
• Investir em atividades prazerosas, como passeios, aulas de dança, canto e artes;
• Dar atenção especial à dieta, procurando consumir diariamente alimentos ricos em fibras e vitaminas, especialmente B12, cálcio, ácido fólico, magnésio, triptofano e ômega-3;
• Em casos mais extremos, é recomendado o acompanhamento do um profissional de psicologia.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Natália Barbosa

Tabagismo pode causar mais de 50 doenças



Atualmente, mais de 30 milhões de brasileiros são fumantes. A cada ano, doenças relacionadas ao tabaco são responsáveis por aproximadamente cerca de 200 mil mortes.

Os cigarros são extremamente danosos ao organismo. O tabagismo pode causar mais de 50 doenças diferentes. A fumaça liberada pelos cigarros contém mais de 4.700 substâncias consideradas maléficas e a nicotina exerce uma série de efeitos negativos no cérebro. Além disso, o fumo está associado ao surgimento de tumores malignos em diversos órgãos do corpo humano.

De acordo com a OMS, a Organização Mundial de Saúde, se programas eficientes antitabagismo não forem implantados em breve, em 2025 o cigarro será a causa de 11 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Ana Cláudia Xavier

Felicidade = vida melhor e vida maior



Ser feliz não significa apenas viver melhor, como também viver mais.

De acordo com um novo estudo, pessoas felizes têm expectativa de vida maior. Pessoas mais velhas tinham até 35% menos chances de morrer durante o estudo de cinco anos se elas relataram sentirem-se felizes e animadas em um dia típico.

E isso não dependia de saúde ou dinheiro: as chances de viver mais continuaram as mesmas mesmo quando os pesquisadores levaram em conta fatores como problemas crônicos de saúde, depressão, e segurança financeira. A felicidade por si só era um fator para viver mais.

Estudos anteriores sobre felicidade e longevidade dependeram principalmente da capacidade dos participantes de lembrar como se sentiram durante um determinado período de tempo no passado.

Essas lembranças nem sempre são precisas. Sendo assim, no novo estudo, os pesquisadores pediram que mais de 3.800 pessoas registrassem os seus níveis de ansiedade, felicidade, e outras emoções em quatro momentos específicos ao longo de um único dia (típico na vida dela).

Os participantes, que estavam entre as idades de 52 e 79 anos quando o estudo começou, foram divididos em três grupos de acordo com o quão felizes e positivos se sentiam.

Embora os grupos diferissem ligeiramente em algumas medidas (como idade, riqueza, e tabagismo), foram comparáveis em termos de composição étnica, educação, status, emprego e saúde em geral.

Cinco anos depois, 7% das pessoas no grupo menos feliz haviam morrido, comparado com apenas 4% no grupo mais feliz e 5% no grupo do meio.

Quando os pesquisadores controlaram para a idade, depressão, doenças crônicas, comportamentos de saúde (tais como exercício físico e consumo de álcool), e fatores socioeconômicos, eles descobriram que as pessoas mais felizes ou média felizes eram 35% e 20% menos propensas a morrer, respectivamente, do que suas contrapartes mais infelizes.

Pode parecer absurdo que os sentimentos de uma pessoa em um determinado dia sejam capazes de prever a probabilidade de morrer em um futuro próximo, mas esses instantâneos emocionais têm provado ser uma boa indicação de temperamento geral em estudos anteriores.

Ao contrário das medidas de felicidade, os sintomas de depressão não foram associados com taxas de mortalidade, uma vez que os pesquisadores os ajustaram para a saúde global. Segundo o estudo, isso sugere que a ausência de felicidade pode ser uma medida mais importante de saúde em pessoas mais velhas do que a presença de emoções negativas.

Emoções positivas podem contribuir para uma melhor saúde física em uma série de maneiras.
Regiões do cérebro envolvidas na felicidade também estão envolvidas na função dos vasos sanguíneos e inflamação, por exemplo, e estudos têm mostrado que níveis de cortisol, o hormônio do estresse, tendem a aumentar e diminuir com a emoção.

O estudo não prova que a felicidade (ou a infelicidade) afeta diretamente a expectativa de vida de uma pessoa, mas as descobertas significam que os médicos devem prestar muita atenção ao bem-estar emocional de pacientes mais velhos.[CNN]

Fonte: http://hypescience.com/felicidade-vida-melhor-e-vida-maior/ - Por Natasha Romanzoti

Cigarro e bebidas alcoólicas são principais causas do câncer de laringe



Tratamentos do câncer de laringe

O hábito de fumar, associado ao de consumir bebidas alcoólicas, é apontado como uma das principais causas do câncer de laringe.

Na maior parte dos casos, a doença é tratável e as chances de cura estão acima de 50%.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Enaldo Melo de Lima, em fase inicial, as chances de cura do câncer de laringe atingem 70% e o tratamento é feito com a quimioterapia e radioterapia.

Já em casos avançados, nos quais as chances de cura chegam a 50%, pode ser necessária uma cirurgia para a retirada da laringe, que significará a perda da voz.

"O problema do câncer de laringe é que alguns pacientes não têm reposta ao tratamento conservador, da quimioterapia ou da radioterapia. Nestes casos, é preciso fazer a cirurgia de retirada de laringe, de mutilação do órgão, quando há perda da voz", explicou Enaldo Melo.

Câncer de laringe

O médico alerta que o câncer de laringe afeta mais os homens e é o mais comum entre os tipos de tumores que atingem a região da cabeça e do pescoço. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), representa 25% dos tumores malignos nessa região e 2% de todos os cânceres.

O tumor na laringe pode afetar a fala e a deglutição. Os primeiros sintomas são dores localizadas, sensação de caroço na região ou rouquidão.

Para se prevenir, o médico sugere que maus hábitos sejam abandonados. "A causa principal é o tabagismo, o álcool funciona como fator aditivo. São maus hábitos que desenvolvem não só câncer [na região da] cabeça e pescoço, como [também] câncer de pulmão, de esôfago e de intestino", exemplificou.

Segundo o site do Inca, os fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver a doença. Em pacientes que aliam o cigarro à bebida alcoólica, as chances aumentam 43 vezes.

Fonte: Diário da Saúde - Isabela Vieira - Agência Brasil

Crianças que brincam aprendem mais do que as que vêm TV


Criança que brinca aprende mais do que as que passam a maior parte do dia na frente da televisão. A constatação é da Academia Americana de Pediatria (AAP), que recomendam aos pais limitar o tempo que os filhos passam na frente da TV, em especial, os menores de dois anos.

Pesquisa realizada pela AAP mostrou que 90% dos pais afirmaram deixar seus filhos com até dois anos em frente à TV ou outro dispositivo eletrônico por, em média, duas horas diárias. A pesquisa mostrou também, que um terço das crianças com três anos ou mais tinha televisão no quarto, e que os pais acreditam que programas educativos são importantes para o desenvolvimento saudável da criança.

Segundo a AAP, o ideal é que a criança brinque com objetos próprios para sua idade. A Academia não recomenda deixar televisão no quarto dos pequenos. Veja abaixo uma lista com as descobertas da pesquisa:

• A brincadeira é mais valiosa para o desenvolvimento do cérebro infantil do que os meios eletrônicos. Ao brincar, elas aprendem a ser criativas, a resolver problemas e também desenvolvem habilidades motoras.
• Pais que assistem TV com as crianças ajudam na forma com
o elas entendem. Porém, elas aprendem mais com apresentações ‘ao vivo’ do que com as transmitidas na televisão.
• Crianças que são excessivamente expostas a alternativas eletrônicas são mais propensas a ter atrasos de linguagem e problemas de desenvolvimento quando começam a estudar.
• Embora muitos programas infantis afirmem ser educativos, faltam evidências para comprovar isso.
• Programas só são educativos para crianças se elas conseguirem entender o conteúdo e o contexto do vídeo.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Natália Barbosa