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sábado, 27 de junho de 2015

Comemoração: Dia do Índio


Cada etnia indígena tem suas brincadeiras próprias. A seguir estão alguns exemplos: 
1. No Parque do Xingu no Mato Grosso, os pequenos índios Mehinaku brincam de "onça" (a que chamam de Yanokama). Uma criança se esconde no capinzal, e seu papel é surpreender as demais crianças, pulando sobre elas como se fosse o bote de uma onça.
☺☺☺
2. Entre os índios Tenetehara, do Maranhão e Pará, há um jogo chamado "caça ao veado". Um indiozinho faz o papel do veado e tem de fugir de outra criança que representa o caçador e de várias outras que representam os cachorros.
☺☺☺
3. Entre os índios Canela, do Maranhão, as crianças formam uma fila, começando pelos mais fortes e altos. Cada criança abraça forte a da frente, passando os dois braços por baixo do colega. Uma das crianças fica fora da fila e representa um Gavião. Ele vai falando com cada um da fila dizendo que tem fome e ataca sempre a última da fila. Enquanto o Gavião tenta apanhar esse último, o grupo - sempre abraçado - tenta cercar o Gavião. 
☺☺☺
4. As crianças Kamayurá, do Parque do Xingu, também formam uma fila, todos sentados e abraçados ao colega da frente. O primeiro da fila se agarra firme a um toco. Um outro grupo tenta arrancar o último da fila e se utiliza de cócegas, arranhões e puxões bem firmes. 
☺☺☺
5. Há brincadeiras que são representações do papel do adulto dentro da sociedade indígena. Entre os Mehinaku, as crianças fingem estar doentes e imitam procedimentos de cura dos pajés adultos. Há também a imitação do casamento, onde os meninos fingem que saem para caçar, trazem folhas representando a caça e as entregam às meninas, que fingem preparar o alimento. Esse jogo tem variações interessantes: às vezes as meninas fingem arrumar amantes enquanto o menino está fora caçando; quando este chega em casa, finge ter raiva da mulher enquanto o amante foge. 
☺☺☺
6. Um brinquedo bastante comum entre etnias de todo o Brasil é a chamada "cama-de-gato", onde as crianças entrelaçam um barbante nos dedos das mãos formando figuras. 
Uma outra diferença importante entre a infância dos índios e não-índios é o grau de autonomia que gozam as crianças indígenas. São sempre criadas com muita liberdade e raramente repreendidas.
Um bom exemplo dessa autonomia é mostrado em um filme chamado "Das Crianças Ikpeng para o Mundo", feito por um adolescente Ikpeng dentro do projeto Vídeo nas Aldeias. Nesse filme, dois garotos de uns 10 anos, apresentam o cotidiano da aldeia e das crianças dessa etnia, índios que vivem no Parque do Xingu. Em uma cena as crianças organizam uma pescaria. Saem umas doze crianças, com idades variando de 5 a 10 anos - somente elas - remando por um rio gigantesco até uma ilhota no meio do rio. Pescam, mergulham, brincam, e voltam remando sozinhas até a aldeia.
Em outra cena, um dos meninos pega um facão, quase de sua altura. Fica parecido com um samurai japonês. E então esculpe um aviãozinho num pedaço de madeira. São ações que fariam uma mamãe não-índia arrepiar os cabelos, mas que por outro lado fortalecem a autoconfiança do índio desde pequeno. 

A Brincadeira do Sapo Tuxáua
Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM
☺☺☺☺☺
O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. 
Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.

http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com.br/2008/04/comemorao-dia-do-ndio_03.html

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