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domingo, 9 de agosto de 2015

Análise: Dilma encara tempestade perfeita


Segundo especialista em marketing político, presidente mostra postura firme diante de popularidade desastrosa 

Uma tempestade perfeita, formada pela junção de três crises: política, econômica e de credibilidade. É isso o que Dilma Rousseff enfrenta neste momento, quando 71% da população classifica o governo da presidente petista como ruim ou péssimo, segundo a última pesquisa Datafolha. 

A análise é do especialista em marketing político Victor Trujillo, professor da ESPM. “Certamente, quando ela assumiu o segundo mandato e tomou as medidas impopulares (de ajuste fiscal), sua equipe previu que isso iria causar um desgaste na popularidade. O que não estava no horizonte é que essas operações, como a Lava Jato, fossem ter o impacto e a importância que tiveram na população”, afirma. 

“Em paralelo, o agravamento da crise econômica, o desemprego, e tantas notícias ruins ao mesmo tempo. É um cenário que tem muitas variáveis. É uma tempestade perfeita que se formou”, acrescenta. 

Para Trujillo, a situação no momento é muito tensa. “A última vez que um presidente teve uma avaliação tão ruim foi no impeachment do Collor e ela conseguiu superar, negativamente. É um cenário muito ruim, muito preocupante.” 

Para o especialista em marketing político, porém, Dilma mostrou uma postura firme após fazer seu primeiro pronunciamento oficial na TV desde 8 de março, Dia Internacional da Mulher. 

Como naquela data, na quinta-feira ela também foi alvo de um panelaço em diversas cidades brasileiras. Em discurso na manhã da sexta-feira (7), durante evento do programa “Minha Casa, Minha Vida”, Dilma disse que “ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu” e que sabe suportar a pressão. 

“Ela está assegurando para a população que não pretende deixar o governo, por exemplo, renunciando”, analisa. “A leitura que eu faço é que o governo vive uma crise de credibilidade, política – o relacionamento ruim com o Congresso é real – e econômica, mas Dilma está dizendo: não vou abandonar o navio." 



Fonte: BAND

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