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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Deputado Zeca Dirceu visita o pai, José Dirceu, preso pela Lava Jato


Parlamentar é filho do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. 
Zeca não quis falar com a imprensa e levou uma mala e sacola para o pai. 

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) visitou, nesta quarta-feira (12), o pai, ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Dirceu foi preso 17ª fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras envolvendo empresas tercerizadas pela estatal. 
A Polícia Federal afirma que a empresa de Dirceu, JD Assessoria e Consultoria Ltda, recebeu valores indevidos de forma "oficial" e de forma "extraoficial" - que seria em dinheiro vivo. Houve casos, de acordo com a Polícia Federal, em que representantes do ex-ministro pegaram dinheiro diretamente na casa do empresário Milton Pascowitch, também investigado na Lava Jato. 

O advogado Roberto Podval, que representa Dirceu, afirmou que o ex-ministro é "bode expiatório" da operação e que a prisão é "política". 

Zeca Dirceu chegou à Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 14h. Ele carregava uma mala e uma sacola plástica. O deputado ficou com o pai por, aproximadamente, uma hora e não quis falar com a imprensa. 

Toda quarta-feira, os familiares são autorizados a visitar presos na Superintendência da Polícia Federal. Assim como os demais familiares de suspeitos, o deputado aguardou na fila para ser identificado. 

Delator 
O nome de Dirceu entrou no foco da Lava Jato com o depoimento do empresário Milton Pascowitch, que fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) para repassar informações sobre o esquema criminoso na Petrobras em troca de benefícios em caso de condenação judicial. 

Para os investigadores, Pascowitch agia como um operador no esquema de corrupção. Ele foi preso na 13ª fase da Operação Lava Jato e agora cumpre prisão domiciliar. 

Pixuleco 
A 17ª fase da Lava Jato foi batizada de "Pixuleco", que segundo as investigações era o termo que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto usava para falar sobre propina. No mandado de prisão para Dirceu, o juiz Sérgio Moro, que julga ações da Lava Jato na primeira instância, diz que o ex-ministro "teria insistido" em receber dinheiro de propina em contratos da Petrobras mesmo após ter deixado o governo, em 2005. 

De acordo com a Polícia Federal, esta fase se concentra em pagadores e recebedores de vantagens indevidas oriundas de contratos com o poder público, alcançando beneficiários finais e “laranjas” usados nas transações. 

Entre os crimes investigados, estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Foram decretadas medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros, conforme a Polícia Federal. Ao todo, oito pessoas chegaram a ser presas. Entre elas, o irmão do ex-ministro Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e o ex-assessor de Dirceu Roberto Marques. 

Fonte: G1

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