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sábado, 29 de agosto de 2015

Terras do Brasil, poesia de D. Pedro II, na Semana da Pátria

Bandeira do Brasil, 2011

Digerson Araújo (Brasil, 1952)

60 x 40 cm


Terras do Brasil


D. Pedro de Alcântara


Espavorida agita-se a criança,

De noturnos fantasmas com receio.

Mas se abrigo lhe dá materno seio,

Fecha os doridos olhos e descansa.


Perdida é para mim toda esperança

De volver ao Brasil; de lá me veio

Um pugilo de terra, e nesta, creio,

Brando será meu sono e sem tardança.


Qual o infante a dormir em peito amigo,

Tristes sombras varrendo da Memória,

Ó doce Pátria, sonharei contigo!


E entre visões de Paz, de Luz, de Glória,

Sereno aguardarei, no meu jazigo,

A Justiça de Deus na voz da História.



Em: Poetas Cariocas em 400 anos, seleção de Frederico Trotta, Rio de Janeiro, Editora Vecchi:1965, pp.149-150

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