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quarta-feira, 1 de junho de 2016

A coruja e a águia – fábula com exercício de interpretação

A coruja e a águia – fábula com exercício de interpretação

Leia o texto.
a coruja e a aguia
A coruja e a águia

Coruja e águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
— 

Basta de guerra — disse a coruja.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.

— Perfeitamente — respondeu a águia.
— Também eu não quero outra coisa.

— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
— 

Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.

— 
Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…

Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece. 
                                      
                   Em: FábulasMonteiro Lobato, São Paulo, Brasiliense, s/d, 20ª edição. 


CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO



01. Quem são os personagens principais? 
02. A fábula tem algumas características especiais. Quais são elas? 
03. Como a coruja descreveu seus filhotes? 
04. Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?

05. Segundo a moral, há uma diferença no modo de as pessoas perceberem as outras. Explique.
07. Transcreva uma fala de cada personagem do texto:





08 - Leia novamente o texto A coruja e a águia e assinale as alternativas corretas

1) Um dia quando a águia estava caçando encontrou um ninho com:
a) dois filhotinhos lindos                           c) dois filhotinhos horríveis
b) três filhotinhos lindos                           d)três filhotinhos horríveis
2)  A coruja disse para a águia que seus filhotes eram:
a) lindos e tristes                                              c) lindos e alegres
b) alegres e feios                                               d) feios  e tristes
3) A águia quando encontrou os filhotes da coruja não os reconheceu porque:
(a) achou-os muito bonitos                       
(c) eles estavam dormindo
(b) eles eram horríveis para a águia   (d) eles estavam piando muito alto
4) A moral “ Quem ama o feio, bonito lhe parece”, nos ensina que:
a) Não devemos amar as pessoas feias
b) Quando gostamos de alguém, mesmo que ela seja feia nos parecerá ser bonita.
c) O amor torna as pessoas mais feias
d) A beleza não é tudo.
5) A razão para a coruja considerar seus filhotes muito bonitos é porque:
(a) era cega              
(b) era muito convencida
(c) não enxergava muito bem
(d) era a mãe deles
6) Essa história trata especialmente de:
a) incompreensão   (b) mentira         ( c) esperteza          (d) ingratidão
7) Esse texto é:
(a) uma poesia  (b) Texto informativo   (c) um conto de fadas  (d) uma fábula

VOCÊ SABIA?
Esta fábula de Monteiro Lobato é uma das dezenas de varições feitas através dos séculos da fábulas de Esopo, escritor grego, que viveu no século VI AC.  Suas fábulas foram reunidas e atribuídas a ele, por Demétrius em 325 AC.  Desde então tornaram-se clássicos da cultura ocidental e muitos escritores como Monteiro Lobato, re-escreveram e ficaram famosos por recriarem estas histórias, o que mostra a universalidade dos textos, das emoções descritas e da moral neles exemplificada.  Entre os mais famosos escritores que recriaram as Fábulas de Esopo estão Fedro e La Fontaine. 
José Bento Monteiro Lobato, (Taubaté, SP, 1882 – 1948).  Escritor, contista, dedicou-se à literatura infantil. Foi um dos fundadores da Companhia Editora Nacional. 

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