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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Renda fixa menos conservadora tem opções para bater fácil a poupança

Com a taxa de juros mais baixa, você não precisa ficar preso ao CDI. Conheça as opções mais rentáveis dentro da própria renda fixa
Em tempos de juros em queda, a rentabilidade das aplicações de renda fixa, de forma geral, tende a baixar. Nesses cenários, o investidor que deseja continuar auferindo bons rendimentos tem a opção de buscar aplicações com custos menores ou investimentos um pouco menos conservadores, que possam pagar mais. Na renda fixa mesmo há algumas opções.
As aplicações de renda fixa mais conservadoras, aquelas que têm nível de risco similar ao da poupança e podem substituí-la, de fato ficaram menos rentáveis com a queda da Selic para a casa de um dígito. O tão cobiçado 1% ao mês com baixíssimo risco ficou distante.
Estamos falando dos fundos de renda fixa conservadora, títulos públicos atrelados à Selic e títulos privados com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como CDBs, LCIs e LCAs. Essas aplicações têm baixíssimo risco de calote ou contam com garantias contra o risco de crédito. Muitas delas também podem ser resgatadas a qualquer momento, sem perdas.
Por mais que consigam manter a atratividade frente à poupança, esses investimentos estão apresentando rendimentos nominais menores do que quando a Selic estava na casa dos dois dígitos.
Eles normalmente pagam um percentual do CDI, taxa de juros que se aproxima da Selic, e em geral não rendem muito mais do que 100% do CDI. Se a Selic cai, diminui também o CDI e, consequentemente, a rentabilidade dos investimentos mais conservadores.
Mas ao contrário do que muitos investidores pensam, para buscar ganhos maiores não é preciso ir para a bolsa, investir em ações, correr altos riscos. Existem investimentos “no meio do caminho”. Dentro da renda fixa mesmo há opções menos conservadoras e mais rentáveis que as aplicações de renda fixa tradicionais.
Aqui mesmo na GENIAL, temos oferecido uma série de investimentos de renda fixa privada, um pouco menos conservadora, com rentabilidades mais altas e, por vezes, isenção de imposto de renda.

CRIs e CRAs

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa que representam a promessa de um pagamento futuro em dinheiro. Isentos de imposto de renda, eles são boas alternativas para quem gosta das LCIs e LCAs, sendo mais atrativos em época de juros em queda.
Quem investe em um desses papéis está adquirindo, na verdade, o fluxo de rendimentos de créditos concedidos para financiar projetos imobiliários ou do agronegócio.
Em outras palavras, está comprando o direito de receber os pagamentos de financiamentos nesses setores. Assim, terá direito a receber uma remuneração do emissor do título junto com o valor investido, periodicamente ou na data de vencimento do papel.
Em geral, esses papéis pagam uma taxa prefixada, já conhecida no ato do investimento, mais a variação de um índice de preços, isto é, um índice de inflação. Assim, garantem uma rentabilidade acima da inflação, protegendo o poder de compra dos recursos investidos.
A remuneração dos CRI e CRA também pode ser prefixada sem correção pela inflação, ou pós-fixada, atrelada a uma taxa como o CDI ou a Taxa Referencial (TR).
CRIs e CRAs não contam com cobertura do FGC, ficando sujeitos ao risco de calote dos devedores responsáveis por pagar os financiamentos. Podem, contudo, contar com outros tipos de garantia, além de contarem com uma nota de avaliação de crédito que ajuda o investidor a ter noção do risco do papel.
Seus prazos podem ser bem longos, mais longos até que os da renda fixa tradicional, havendo liquidez apenas no vencimento. Alguns títulos podem pagar juros periodicamente.

Debêntures

Já as debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas. Quem compra uma debênture está, na realidade, emprestando dinheiro à empresa emissora, em troca de uma remuneração.
Debêntures também costumam ter prazos mais alongados e liquidez apenas no vencimento, quando o investidor recebe de volta o principal, acrescido dos juros. Contudo, normalmente é possível reaver os recursos antes do vencimento vendendo-se o papel a outro investidor no mercado secundário. Nesse caso, entretanto, pode ocorrer uma redução na rentabilidade.
Debêntures também não contam com cobertura do FGC. Um baixo risco de calote está ligado à saúde financeira da empresa emissora do título.
Em geral, as debêntures são tributadas. Mas há um tipo de debênture especial que é isento de imposto de renda. São as debêntures incentivadas, emitidas com o propósito específico de financiar empreendimentos de infraestrutura.

Certificados de Operações Estruturadas (COE)

O COE é um tipo de título emitido por bancos que permite ao investidor “apostar” em um determinado cenário econômico por meio da combinação de operações de renda fixa e renda variável, “empacotadas” em um único título.
Essas operações estruturadas permitem ao investidor limitar suas perdas caso o cenário econômico esperado não se concretize. COEs com essa característica de proteção do investimento são chamados de investimentos de capital protegido.
Dependendo de como a operação for montada, no pior cenário o investidor pode até sair no zero a zero, sem qualquer perda.
O COE é tratado como um investimento de renda fixa, mas costuma render bem mais que a renda fixa conservadora. Sua tributação segue a tabela regressiva do imposto de renda para as aplicações financeiras e sua liquidez costuma ocorrer apenas no vencimento.
Sendo um título emitido por bancos, o COE está exposto ao risco da instituição financeira emissora, que é a responsável por remunerar os investidores. Não há cobertura do FGC.

Fundos de FIDCs

Os FIDCs – sigla para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – são fundos de renda fixa que aplicam, no mínimo, metade do seu patrimônio em direitos creditórios.
Direitos creditórios são títulos que representam créditos que alguém – uma pessoa ou empresa – têm a receber dos seus clientes. Ou seja, dívidas que serão pagas no futuro, como cheques, aluguéis, duplicatas, parcelas de cartões de crédito e outros tipos de empréstimo.
Os direitos creditórios, portanto, são os títulos nos quais estes fluxos de pagamentos de dívidas são “empacotados”, podendo ser negociados e adquiridos por fundos como os FIDCs.
FIDCs são fundos voltados apenas para investidores qualificados, que são aqueles com, no mínimo, um milhão de reais em aplicações financeiras ou profissionais certificados de investimentos. Veja a lista completa de quem é considerado investidor qualificado no Brasil.
Uma alternativa aos FIDCs para quem já quer investir de maneira diversificada são os fundos que investem em vários FIDCs diferentes, também voltados para investidores qualificados. Conheça um deles, oferecido aqui na GENIAL.
Os FIDCs e os fundos de FIDCs são investimentos sofisticados, com capacidade de ganhar bem mais que a renda fixa tradicional e de liquidez restrita. Os direitos creditórios em carteira podem ter diferentes níveis de risco, mas a diversificação e a estrutura do fundo podem minimizar bastante o risco global da aplicação.

https://www.genialinvestimentos.com.br/artigo/renda-fixa-menos-conservadora-tem-opcoes-para-bater-facil-poupanca

Dica Genial: Jovem, poupe para a aposentadoria, ainda que pouco

Mesmo quem é jovem deve poupar para a aposentadoria, ainda que sejam apenas 50 reais por mês; entenda por quê
Se você está na faixa dos 20 ou 30 anos, talvez ache que está cedo para começar a poupar para a aposentadoria. Ou talvez até reconheça a importância de começar o planejamento cedo, mas acredite que não tem renda suficiente para investir.
Afinal, você tem muitos outros objetivos financeiros mais urgentes: estudos, viagens, casamento, filhos, carro, casa própria… não dá para dar conta de tudo, certo?
Realmente é difícil, mas a Dica Genial de hoje é: jovem, poupe sim, nem que seja só um pouquinho, para a sua aposentadoria.
Se for impossível poupar o suficiente desde já para garantir a renda desejada no futuro, poupe qualquer quantia, nem que seja 100, ou até mesmo 50 reais por mês.
Mas por que isso? Você deve estar pensando que quantias dessa ordem são muito baixas, que não darão para nada, que nem adianta investir tão pouco assim. Talvez até projete: “quando eu tiver um salário maior, aí sim vou poupar de verdade e começar o pé de meia para a aposentadoria”.

Só que o pensamento não deve ser esse, pelos seguintes motivos:

1. Se você ficar esperando o dia em que terá uma renda mais alta para poupar, talvez nunca consiga começar. Ao aumento da renda normalmente se segue o aumento do padrão de vida, com elevação das despesas correntes. O salário nunca parecerá suficiente.
2. Se a aposentadoria for sempre o último objetivo para o qual você irá poupar – sim, porque há sempre algo mais urgente – talvez você jamais poupe para esta finalidade. A aposentadoria sempre parecerá distante, até o dia em que estiver próxima demais.
3. Quem poupa todo mês, ainda que pouco, desenvolve o hábito da poupança. Esse é um dos passos mais importantes para quem quer atingir a independência financeira. Poupar com consistência pode ser muito mais eficiente e importante do que poupar grandes quantias esporadicamente.
4. Quanto mais cedo você começar a poupar, melhor, ainda que seja uma quantia baixa. Se você é jovem, tem o tempo a seu favor. Para quem começa cedo, o fardo da poupança é mais leve, e os juros compostos são os seus melhores amigos. Neste post mostramos o efeito dos juros compostos no longo prazo.
5. A iminência da Reforma da Previdência elevou a importância da previdência privada, uma vez que pode obrigar muita gente a adiar sua aposentadoria para tentar conseguir um benefício maior. Mas com ou sem reforma, a Previdência Social pode não ser suficiente para manter o seu padrão de vida na terceira idade. Então é bom não contar só com ela.
Assim, criar o hábito de poupar para a aposentadoria desde já, ainda que uma quantia pequena, já vai treinando a sua mente a poupar com visão de longo prazo. Além disso, rentabilizar um pouquinho desde agora é melhor que não rentabilizar nada.
Depois que você criar o hábito de poupar seus “trocados” com regularidade e começar a ver os resultados, certamente se sentirá incentivado a poupar ainda mais quando sua renda crescer, em vez de aumentar suas despesas correntes.

https://www.genialinvestimentos.com.br/artigo/dica-genial-jovem-poupe-para-a-aposentadoria-ainda-que-pouco

O melhor investimento? Começar a investir já – e para o longo prazo

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Não adianta ficar atrás do melhor investimento do momento. Investir com consistência e para o longo prazo é crucial para atingir a independência financeira
Qual o melhor investimento no momento? Qual o melhor investimento com a taxa de juros caindo? E subindo? É hora de ir para a bolsa? O que eu faço para ganhar mais? É para comprar Bitcoin?
Investidores fazem essas e muitas outras perguntas a seus assessores financeiros, em busca do investimento mais rentável possível. E buscar um investimento mais adequado ao momento econômico é válido e compreensível.
Afinal, é importante rebalancearmos nossa carteira de vez em quando, para nos certificarmos de que continuamos no caminho dos nossos objetivos financeiros, ganhando acima da inflação.
O problema é quando o investidor se torna um escravo da busca pela rentabilidade, ignorando os riscos, seus objetivos e seu perfil. Muita gente fica com bicho carpinteiro quando vê que um conhecido está “se dando bem” e “ganhando muito dinheiro” com este ou aquele investimento.
Mas este definitivamente não deveria ser o parâmetro de ninguém na hora de escolher onde colocar seu dinheiro. Ou, pelo menos, não deveria ser a única coisa a se considerar.
Pular de uma aplicação financeira para a outra, simplesmente para tentar surfar uma onda, pode na verdade ser muito nocivo ao patrimônio do investidor. Acertar os momentos exatos de investir em cada tipo de ativo é muito difícil.
Além disso, muita gente esquece que é muito mais importante investir com consistência e disciplina do que dar uma grande tacada, isto é, encontrar aquele investimento que nos tornará ricos em pouco tempo.
Devemos investir com base em nosso perfil e objetivos, nos investimentos que compreendemos e conhecemos. Independentemente do cenário econômico, devemos manter a disciplina de investir sempre, poupar periodicamente. E quanto maior o patrimônio investido, mais importante é diversificar a carteira.
Finalmente, não devemos ficar loucos atrás de rendimentos altíssimos. Lembre-se de que rentabilidades muito altas podem não durar muito tempo, além de virem, em geral, acompanhadas de uma boa dose de risco.

Por que começar a investir já

Além da consistência e da disciplina, outro fator fundamental para quem quer atingir a independência financeira de forma saudável, sem se arriscar demais, é o tempo.
Os juros compostos são os melhores amigos do investidor. Quanto mais cedo você começa a investir para um objetivo, menos você precisa poupar e menos risco precisa tomar para atingir a quantia desejada no momento desejado.
A diferença no patrimônio de quem poupa com disciplina por um prazo longo é gritante em relação ao patrimônio de quem poupa por um prazo mais curto, ainda que com a mesma disciplina.
O tempo e os juros ajudam, não é preciso fazer nada mirabolante. Duvida? Confira a simulação a seguir.
Imaginemos um investimento inicial de 5 mil reais com investimentos posteriores mensais de mil reais por mês, a uma rentabilidade de 8% ao ano. Não estamos considerando taxas, impostos ou inflação porque queremos apenas mostrar o efeito do tempo na acumulação de patrimônio. Na tabela, mostramos quanto o investidor consegue juntar em cada prazo:
PrazoValor acumulado
5 anosR$ 80.291,29
10 anosR$ 190.918,90
15 anosR$ 353.467,15
20 anosR$ 592.303,85
25 anosR$ 943.233,33
30 anosR$ 1.458.863,87
Repare que ao investir por cinco anos, o montante acumulado foi de aproximadamente 80 mil reais. Dobrando-se esse tempo para dez anos, o montante acumulado mais que dobra, para quase 191 mil reais.
Quanto maior o prazo, maiores ficam as diferenças. Quem poupa por 25 anos acumula 943 mil reais. Já quem poupa por 30 anos – 20% de tempo a mais – acumula quase 1,5 milhão de reais, um montante mais de 50% maior que o de quem investe por 25 anos.
Se você acha que poupar por 30 anos é tempo demais, pense que, para alguém que começa a investir aos 30 anos de idade, é o tempo decorrente até a aposentadoria, aos 60 anos. Nada mal juntar um ou dos milhões até lá, certo?
O montante acumulado é função do tempo, mas seu crescimento não se dá de forma linear, e sim exponencial. Os juros compostos incidem não só sobre o montante aplicado, como também sobre os juros do período anterior, fazendo o patrimônio crescer rapidamente, mantidas as taxas de juros positivas.

Moral da história

A melhor estratégia é começar a investir o quanto antes. Se você investir com disciplina e consistência em investimentos adequados ao seu perfil e objetivos, de forma diversificada e com riscos controlados, você vai chegar lá.
Não precisa aplicar no investimento do momento, correr altos riscos, ir atrás de rentabilidades altíssimas. Não precisa tampouco ser um profundo conhecedor do mercado financeiro e de investimentos complexos e sofisticados.
Uma boa consultoria de investimentos faz toda diferença nessas horas. Ela ajuda você a remanejar sua carteira quando necessário, mas mantendo o foco no longo prazo.
Aqui na GENIAL, acreditamos que todo mundo pode ser um investidor. Por isso, dispomos de consultoria de investimentos gratuita, não falamos financês e oferecemos investimentos rentáveis sem tirar o olho do perfil dos nossos clientes.

https://www.genialinvestimentos.com.br/artigo/qual-o-melhor-investimento-comecar-investir-ja-e-para-o-longo-prazo

Não cometa esses 7 erros ao investir no Tesouro Direto

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O Tesouro Direto é um ótimo investimento para a pessoa física, mas tome cuidado para não cometer algum desses sete erros muito comuns
00O investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto continua sendo uma ótima opção para o investidor pessoa física. Com baixíssimo risco, liquidez diária, boas rentabilidades e aporte inicial baixo, é o investimento ideal para compor a carteira de qualquer investidor, do mais conservador ao mais arrojado.
Mas mesmo sendo uma aplicação relativamente simples, os investidores podem ter muitas dúvidas e até cometer erros na hora de investir. Conheça alguns dos erros mais comuns dos investidores no Tesouro Direto para evitá-los:

1. Pagar taxa de administração

Se você investir no Tesouro Direto pelo seu banco, é certo que vai pagar uma das taxas de administração mais altas do mercado para investir no Tesouro Direto.
Em corretoras de valores independentes, a taxa de administração tende a ser menor do que nos bancos. Mas você NÃO PRECISA pagar taxa de administração alguma para investir no Tesouro Direto. Basta optar por uma corretora que não faça essa cobrança, como a GENIAL Investimentos.
É isso mesmo. Na GENIAL, o investimento no Tesouro Direto tem taxa de administração zero. O único custo do investidor é a taxa de custódia obrigatória de 0,3% ao ano, cobrada pela bolsa de valores pela custódia dos seus títulos. Ela é cobrada independentemente de qual seja a instituição financeira intermediária.
Se você tiver um volume maior de recursos, não fizer questão de operar por conta própria e nem de ver sua posição on-line, você pode ainda optar por investir no mercado secundário de títulos públicos.
No mercado secundário, não há cobrança de taxa de administração nem de taxa de custódia. Isto é, o único custo de se investir em títulos públicos, nesse caso, são os impostos. Com isso, essa alternativa tende a ser mais rentável do que o Tesouro Direto. Conheça as vantagens e desvantagens do mercado secundário de títulos públicos.

2. Vender o título antes de o investimento completar 30 dias

Embora as aplicações financeiras conservadoras tenham liquidez diária, resgatá-las antes de completarem um mês de investimento nunca é lá muito vantajoso.
No caso dos títulos públicos – assim como acontece com CDBs e fundos de renda fixa – há cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a rentabilidade da aplicação para prazos inferiores a 30 dias.
As alíquotas do IOF reduzem a cada dia, até serem completamente zeradas a partir do 30º dia de aplicação. Assim, se o prazo final for curto demais, o IOF leva praticamente todo o rendimento, como já mostramos neste outro post.
Ou seja, o investidor sairá praticamente no zero a zero, ainda mais se considerarmos que também há cobrança de 22,5% de imposto de renda.
Mas não é como se a caderneta de poupança fosse melhor par aplicações de curtíssimo prazo. A poupança é isenta de IR e IOF, mas só tem rentabilidade no dia de aniversário. Em outras palavras, antes de o investimento completar um mês, a rentabilidade é zero.
Como você pode ver, em menos de 30 dias, nenhuma aplicação conservadora tem realmente uma grande vantagem. Mas se puder ficar com os títulos públicos por pelo menos 30 dias, para evitar o IOF, é melhor.

3. Vender o título antes do vencimento sem ter clareza da destinação dos recursos

Os títulos públicos têm liquidez diária, podendo ser vendidos de volta ao Tesouro Nacional a qualquer momento. Porém, eles têm uma data de vencimento estabelecida, e a rentabilidade prometida só é garantida caso o investidor fique com eles até o vencimento.
Na venda antecipada, os títulos são negociados pelos seus preços de mercado, e estes podem oscilar bastante, dependendo do tipo de título.
No caso do Tesouro Selic (LFT), a venda antecipada não acarreta rendimento negativo, embora a rentabilidade possa não corresponder exatamente à Selic do período, como ocorre quando se leva o papel ao vencimento.
Mas no caso dos títulos prefixados e atrelados à inflação, os preços oscilam bastante, para cima e para baixo. Assim, é possível ter ganhos ou perdas na venda antecipada. Entenda como é definido o preço de um título público e por que isso acontece.
Por isso, não é aconselhável vender títulos prefixados ou atrelados à inflação antes do vencimento sem se ter clareza sobre o destino dos recursos.
Uma coisa é vendê-los porque você precisa muito do dinheiro para algo importante, e a sua reserva de emergência não é suficiente. Afinal, os títulos têm liquidez e você pode lançar mão dessa vantagem se necessário.
Outra coisa é vender os títulos para especular sem ter conhecimento suficiente para isso. A especulação é a tentativa de se antecipar aos movimentos de mercado para lucrar com a valorização ou desvalorização dos títulos.
Para quem não acompanha o mercado e as perspectivas econômicas, nem entende bem o movimento dos preços dos títulos, a especulação com títulos prefixados e atrelados à inflação pode levar a grandes prejuízos.
Por exemplo, se você vender um papel que esteja prometendo uma taxa baixa para comprar outro que está prometendo uma taxa maior, pode ser que acabe trocando seis por meia-dúzia, ou pior, que acabe perdendo dinheiro.
Se o título que paga menos tiver desvalorizado muito desde que você o comprou, a rentabilidade mais alta do título pelo qual você quer trocá-lo pode não compensar a perda.
Para os leigos, o melhor é sempre levar os títulos prefixados e indexados à inflação até o vencimento, casando seus prazos com a data em que vão utilizar os recursos.

4. Não prestar atenção aos prazos dos títulos e à sua forma de remuneração

Como já vimos, todos os tipos de títulos públicos têm data de vencimento, mas permitem a venda antecipada a qualquer momento, apresentando liquidez diária. Além disso, todos têm o menor risco de calote da economia brasileira, sendo garantidos pelo governo.
Mas isso não quer dizer que todos eles tenham, de maneira geral, o mesmo nível de risco. Nem que sirvam aos mesmos objetivos financeiros.
Por exemplo, nem todos os títulos são adequados para o investimento da reserva de emergência. Para isso, o investimento precisa não só ter liquidez diária, como também não apresentar risco de desvalorização na hora do resgate, independentemente de quando ele ocorra.
O único título público com essas características é o Tesouro Selic (LFT). Os prefixados e indexados à inflação têm liquidez diária, mas seus preços oscilam muito para cima e para baixo. Vendê-los antes do vencimento pode ocasionar rendimento negativo para o investidor.
Para não ter perdas, o investidor leigo e que não pretende especular deve levá-los ao vencimento, o que já não os torna adequados para abrigar reservas de emergência. Eles são mais indicados para investimentos de médio e longo prazo.
Nesse caso, é importante prestar bastante atenção aos prazos dos títulos. Eles podem ser curtos, médios, longos ou mesmo muito, muito longos. E quanto maior o prazo de um título, mais seus preços tendem a oscilar.
Se você tem dúvidas sobre qual o melhor título para o seu objetivo financeiro, o Tesouro Diretodispõe de um simulador que ajuda o investidor a descobrir o título mais indicado para o seu perfil.

5. Achar que o Tesouro Prefixado (LTN) é o título mais conservador do Tesouro Direto

O Tesouro Prefixado (LTN) é, como o nome diz, um título prefixado. Isto é, sua remuneração nominal no vencimento já é conhecida na hora do investimento. Ao comprar um título desse tipo, você já sabe exatamente a taxa que vai receber ao fim do prazo.
Por exemplo, 7% ao ano, 10% ao ano, 12% ao ano ou qualquer que seja a taxa nominal oferecida pelo papel naquele momento.
É diferente do Tesouro Selic (LFT), que remunera a variação da taxa Selic, a qual só será conhecida no vencimento. Ou dos títulos atrelados à inflação, que pagam uma taxa prefixada mais a variação do IPCA, que também só será conhecido no vencimento do papel.
Devido a essa enorme previsibilidade quanto à rentabilidade, é muito comum que os investidores considerem o Tesouro Prefixado (LTN) como o título mais conservador do Tesouro Direto. Mas isso não é verdade. O mais conservador é o Tesouro Selic (LFT).
E por que isso? Por causa da questão da oscilação dos preços, que já mencionamos. Títulos prefixados e indexados à inflação são mais voláteis, seus preços oscilam mais do que os de títulos pós-fixados, que é o caso do Tesouro Selic (LFT).
Assim, é possível ter perdas ao se vender um Tesouro Prefixado (LTN) antes do vencimento, mas isso não ocorre com o Tesouro Selic (LFT).
Explicamos essa questão com mais detalhe neste outro post.

6. Não prestar atenção ao pagamento de cupom ou ao vencimento do título e deixar dinheiro parado na conta

É importante acompanhar o andamento dos pagamentos de cupom e vencimentos dos seus títulos. Quando ocorre um pagamento, o dinheiro vai cair na sua conta na corretora, ficando disponível para resgate ou reinvestimento, conforme a sua vontade.
Mas se você não prestar atenção e não fizer nada com os recursos, o dinheiro ficará parado na conta sem rendimento, perdendo para a inflação.
Além disso, estará exposto ao risco do banco ou da corretora. Enquanto seu dinheiro está investido em títulos públicos, ele fica custodiado em seu nome. Se a instituição financeira intermediária quebrar, seu investimento estará a salvo.
Mas a partir do momento em que os recursos estão disponíveis na conta da instituição financeira, você pode perdê-los caso esta venha a quebrar.

7. Investir a totalidade dos seus recursos em títulos prefixados ou atrelados à inflação

Diversificar os investimentos é importante. Mas se você não tem muitos recursos para investir, não há nada de errado em concentrá-los em um investimento muito conservador, cuja rentabilidade líquida supere a inflação.
Porém, você não deve colocar todos os seus recursos em investimentos que não sejam de baixíssimo risco, ficando sem o chamado colchão de liquidez. Já dissemos e repetimos: ter uma reserva de emergência é fundamental.
Não é aconselhável investir todo o seu patrimônio apenas em títulos prefixados e atrelados à inflação. Como já mostramos, se você precisar do dinheiro para alguma emergência, pode ter perdas na venda antes do vencimento.
O ideal é diversificar entre os diferentes tipos de títulos. Se desejar focar em prefixados ou indexados à inflação, você deve ter uma reserva de emergência aplicada em algum outro investimento conservador, como um fundo de renda fixa ou um CDB pós-fixado.
Se tiver que comprar apenas um tipo de título público e este for seu único investimento financeiro, o melhor é optar pelo Tesouro Selic (LFT).
Quer investir em títulos públicos? Conheça as características de cada tipo de título e saiba o que fazer para começar a investir no Tesouro Direto.
Aqui na GENIAL Investimentos, não cobramos taxa de administração para o Tesouro Direto e oferecemos também o investimento no mercado secundário, isento das taxas de administração e custódia. Veja como abrir sua conta.

https://www.genialinvestimentos.com.br/artigo/nao-cometa-esses-7-erros-ao-investir-no-tesouro-direto